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Em 8 de dezembro de 1854 rodeado o bem-aventurado Papa Pio IX se levantou para definir o dogma da Imaculada Conceição no esplendor da basílica de São Pedro.
Nesse momento o Santo Padre sobre quem teria descido um discreto mas perceptível raio de luz sobrenatural proclamou com voz solene e cadenciada:
”41. ... depois de implorarmos com gemidos o Espírito consolador.
“Por sua inspiração, em honra da santa e indivisível Trindade,
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Santa Catarina Labouré, no dia 21 de abril de 1830, transpôs os umbrais do noviciado das Filhas da Caridade, na Rue du Bac, em Paris.
Ela chegou, sem sabé-lo, conduzida pela mão de São Vicente de Paula.
Primeira aparição: Nossa Senhora mostra que o mundo caminha para um desastre
Na noite anterior ao dia da festa de São Vicente, 19 de julho, Catarina ouviu uma voz que a acordava. Assim contou ela:
“Enfim, às onze e meia da noite, ouvi que me chamavam pelo nome: ‘Minha irmã! Minha irmã!’ Acordando, corro a cortina e vejo um menino de quatro a cinco anos vestido de branco que me diz: ‘Vinde à Capela; a Santíssima Virgem vos espera’.
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O crescente ateísmo e imoralidade contra os quais Nossa Senhora veio em Fátima alertar os homens negam que Nosso Senhor Jesus Cristo tivesse existido, como a Igreja Católica sempre nos ensinou.
Também negam que os fatos narrados no Novo Testamento tenham sido, exatamente, como estão narrados no Evangelho.
Por exemplo, muitos sustentam que Cristo foi uma espécie de mito, uma fantasia muito bonita, um caso literariamente elaborado pelas comunidades de base dos primeiros séculos. Segundo esses, não está nada demonstrado.
Ora, meio inesperadamente um fotógrafo tirou uma foto do Santo Sudário de Turim. E no negativo apareceu o rosto de Nosso Senhor Jesus Cristo.
E com uma cara que ninguém tem dúvida nenhuma de que é o Cristo da Igreja, o Cristo do Evangelho, fotografado.
Como é que se pode achar que não existiu?
Barrie Schwortz é uma das maiores autoridades mundiais sobre o Santo Sudário. Técnico em fotografia, ele fez o primeiro exame em profundidade dessa preciosa relíquia em 1978, junto com a equipe do famoso Shroud of Turin Research Project (STRUP).
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Uma imagem de Nossa Senhora Aparecida foi a única peça que resistiu ao incêndio destrutor de uma oficina mecânica na noite de segunda-feira 4 de novembro (2019), em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), a 340 km de São Paulo, informou G1 da Globo.
Para Marco Roberto Pellegatti, 58, dono da oficina, o fato de a estatueta sair ilesa das chamas reforça sua fé em um milagre.
Ele lembra que até um extintor de incêndio próximo à imagem acabou derretido com o calor.
Havia também um botijão de gás que, apesar do fogo intenso, não explodiu. “Seria uma tragédia bem maior, a explosão do botijão faria vítimas no quarteirão”, afirma.
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Santa Bernadette ingressou no convento Saint-Gildard, pertencente à Congregação das Irmãs da Caridade de Nevers, onde faleceu com a idade de 35 anos. Seu corpo incorrupto encontra-se ali exposto numa urna e capela especial.
Embora sua vida no convento tenha sido curta, ela deixou muitas lembranças.
Aquele convento era o noviciado das Irmãs da Caridade de Nevers. Após completarem sua formação, as religiosas novas eram encaminhadas a alguma das diversas casas da Ordem.
A distribuição pelos conventos da França era feita no próprio momento da profissão religiosa.
A superiora combinava previamente com o bispo o melhor destino para as freiras.
Na cerimônia, cada uma delas se apresentava ao arcebispo, e este lhe perguntava:
– “Vossa Caridade, para o que é que é boa?” – expressão francesa para dizer o que é que sabe fazer melhor.
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A irmã Luigina Traverso, religiosa salesiana, nasceu em 1934.
Em julho de 1965 ela se encontrava “gravemente doente” e só ficava de maca, não andava e fora operada diversas vezes sem sucesso.
“Pouco antes de viajar para Lourdes, contou ela, eu fui fazer um check-up que deu: ‘Paciente em condições gerais graves, pálida, hipotensa, com cicatriz cirúrgica fresca e seca... rigidez e contração do trato lumbosacral da coluna. Mobilidade reduzida dos pés em virtude de paralise dos músculos tibiais anteriores... Hipoeficiencia do sural e do tibial posterior’”.
A Irmã Luigina peregrinou a Lourdes e tomou banho nas piscinas do santuário, como Nossa Senhora pediu a santa Bernadette.
Em 23 de julho, na Bênção dos Doentes, enquanto o sacerdote passava com a hóstia consagrada na procissão eucarística, ela sentiu um “forte calor em seu corpo e o desejo de se levantar”.
A freira passou a se sentir melhor, voltou a movimentar o pé, e a dor desaparecia.
Ele foi levada de volta ao seu quarto e, na presença do chefe da peregrinação, Dr. Danillo Cebrelli, e do bispo Dom Lorenzo Ferrarazzo, recebeu uma ordem explícita: “Irmã Luigina, se a senhora quiser receber a bênção, deve se levantar e ajoelhar-se para rezar”.
A irmã deixou imediatamente a cama e se ajoelhou.
“Ela sentiu – explicou o Dr. de Franciscis – uma intensa sensação de calor e de bem-estar, se sentiu curada. Ela não ousou falar isso às assistentes que a acompanhavam.
“Voltando a seu quarto, ela chamou ao capelão de sua peregrinação e lhe pediu uma bênção pois ela achava que podia mover o pé.
Sor Luigina auxiliando doentes em Lourdes
“O sacerdote que a conhecia bem, intuiu a coisa e enquanto sorria lhe ordenou sair da cama. Que só então ele daria a bênção.
“Soror Luigina então saiu do leito para se por de joelhos diante do padre”.
Em 27 de julho de 1965 – portanto quatro dias após a cura miraculosa – o professor Claudio Rinaldi registrou “boas condições gerais [...] articulações inferiores totalmente móveis com igual força e simetria [...] sensibilidade normal”.
Desde aquela data, a Irmã Luigina nunca voltou a ter qualquer tipo de manifestação da doença.
Em julho de 2010, muitos anos após a abertura do processo médico de análise, durante a peregrinação da associação Oftal, da Itália, o caso da Irmã Luigina Traverso foi julgado pelo “Bureau Medical”.
Este votou por unanimidade pelo reconhecimento da “cura completa e permanente”.
Quase meio século depois, a Irmã Luigina puxa carrinhos de doentes em Lourdes.
Alberto Busto, presidente diocesano da associação Oftal, que organiza muitas romarias a Lourdes, agradeceu também “o olhar amoroso de Maria pela cura extraordinária de Ganora Evasio, acontecida em 2 de junho de 1950 e solenemente reconhecida pela Igreja como milagre em 1955”.
A religiosa ainda passou por três exigentes juntas no Bureau de constatações médicas de Lourdes (anos 1966, 1984 e 2010) e por novos exames médicos para verificar e provar a cura da religiosa.
Em 19 de novembro de 2011, em Paris, o Comité Médico Internacional de Lourdes (CMIL) confirmou o “caráter inexplicável da cura posto o estado atual dos conhecimentos da ciência”.
O bispo de Lourdes transmitiu então ao bispo de Casale Monferrato o julgamento final dos médicos do CMIL
Dom Alceste Catella, bispo de Casale-Monferrato, Itália, reconheceu oficialmente o milagre operado na pessoa da Irmã Luigina Traverso, informou o diário “La Croix”.
Desta forma passou a ser o 68º milagre reconhecido oficialmente pela Igreja.
“Eu julgo e declaro que a cura de Soror Luigina Traverso, acontecida em Lourdes no dia 23 de julho de 1965, é milagrosa e deve ser atribuída à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria, Imaculada Mãe de Deus e nossa Mãe, e que esta ocorrência vem a ajudar a fé do povo cristão”, diz o prelado em seu documento.
Nos mesmos dias, em 12 de outubro de 2012, o bispo diocesano de Lourdes D. Nicolas Brouwet, acompanhado pelo Reitor dos Santuários, Pe. Horacio Brito e pelo médico Dr. Alessandro de Franciscis, responsável permanente do Bureau de constatações médicas dos Santuários de Lourdes, deram uma conferência de imprensa.
A religiosa com seu bispo
O bispo de Lourdes explicou que a proclamação do milagre é atribuição exclusiva do bispo em cuja diocese reside o miraculado.
Ele não somente deve ponderar as opiniões dos médicos, mas os frutos espirituais da cura inexplicável pela ciência.
Só depois que emite seu julgamento com a autoridade que o Direito Canônico lhe confere. E, neste caso a conclusão foi positiva.
O Dr. Alessandro de Franciscis explicou o caso médico da Irmã Luigina Traverso: ciática lombar esquerda paralisante, hérnia de disco, pé paralisado, diversas intervenções cirúrgicas na coluna vertebral sem resultado.
Soror Luigina foi a 68º miraculada de Lourdes.
Com esse reconhecimento até agora houve sete milagres a italianos em Lourdes reconhecidos pelos respectivos bispos diocesanos.
Desde que em 1858, Nossa Senhora apareceu em Lourdes vem fazendo milagres sem cessar. Ininterruptamente e em quantidades incontáveis há mais de 160 anos!
O ateísmo deblaterou e a Igreja criou o Departamento Médico de Lourdes para avaliar os numerosos casos de curas milagrosas relatados.
Tal departamento engaja médicos e cientistas que após sucessivos e muito exigentes processos declaram se a cura considerada milagrosa é explicável pela ciência ou não.
A imensa maioria dos beneficiados com as curas não possui todo o histórico médico ou não tem recursos para tocar adiante as exigências de exames, retornos, etc.e não completa os processos.
Também não são consideradas as doenças nervosas, problemas espirituais resolvidos, ou que não foram objetos de exames.
Ainda assim, até hoje, a ciência constatou por esses processos mais de sete mil curas medicamente inexplicáveis, na gruta ou de quem usou sua água em lugares distantes e fontes diversas ligadas a uma imagem de Lourdes.
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Lourdes, sobre tudo nas primeiras décadas após as aparições, foi alvo de sucessivas tentativas de desclassificar o milagre, a Santa Bernadette e à sua crescente devoção.
Mas todas elas, fracassaram uma a uma.
Depois dos maus cientistas e literatos laicistas, começou a zombaria do modernismo católico — heresia condenada pelo Papa São Pio X — antecessor direto do progressismo atual.
O Pe. Alfred Loisy, professor do Instituto Católico de Paris, comparava as curas de Lourdes com as que — segundo ele — “aconteciam outrora nos templos de Esculápio”, deus pagão da medicina.
Loisy morreu excomungado em 1940. Seu infame intento de desprestigiar Lourdes não teve maior sucesso que a dos céticos Ernesto Renan e Anatole France.
Houve, porém, ofensivas mais sutis. Em 1894, o habilidoso romancista e político socialista Émile Zola deu a lume a sua novela Lourdes, fortemente sentimental, inverídica e anti-católica.
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As aparições de Lourdes se inserem numa série de aparições de Nossa Senhora no século XIX, que culminam com Fátima e a afirmação do Reinado de Maria.
A aparição de Lourdes, portanto, está num pontilhado de aparições que, nas noites extremas de nossos dias, são como que uma clarinada anunciando que o Reino de Maria virá.
Em cada uma dessas aparições, está presente a ideia da mediação universal das graças e do Reinado de Maria.
Mas isso em Lourdes se pode dizer debaixo de um título especial.
Nosso Senhor poderia ter dado essa fecundidade estupenda de milagres a um santuário d’Ele.
Na França, por exemplo, há um santuário magnífico consagrando uma devoção estupenda a Ele, que é o Santuário de Paray-le-Monial, onde o Sagrado Coração de Jesus fez suas revelações a Santa Margarida Maria Alacoque.
Ele poderia perfeitamente fazer com que esses milagres se dessem lá.
Poderia fazer dar em todos os santuários consagrados a Ele.
Mas não é verdade. Ele quis que a maior fonte de milagres que houve na História da Igreja e do mundo, fosse num santuário consagrado a Nossa Senhora.
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“Santíssima Virgem de Lourdes, que a ninguém desamparas nem desprezas, olhai-me com olhos de piedade.
“Alcançai-me de teu Filho o perdão de meus pecados para que com devoto afeto celebre tua Santa e Imaculada Conceição, em tua milagrosa imagem de Lourdes.
“Que eu receba depois o presente da bem-aventurança do mesmo Jesus de quem sois Mãe. Amém.”
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Alguém poderá dizer:
“Tudo isso é muito bonito, mas eu não mereço que as minhas orações sejam ouvidas por Nossa Senhora de Lourdes... se eu penso que tive pecados na vida passada...
“Emendei-me, quer dizer, mais ou menos... não tenho certeza... terei feito bastante penitência para merecer ser ouvido?
“Se eu olho para mim mesmo penso: ‘como é que posso obter um milagre ou uma graça dessas de Nossa Senhora de Lourdes?’
“Então, para que pedir?”
Primeiro lugar, o milagre é uma obra de misericórdia da bondade divina, obtida para a gente por meio de Nossa Senhora.
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As fotos mostram quanta dignidade, quanta compostura afável e sóbria pode impregnar um ambiente próprio a gente pobre... de dinheiro, mas rica em alma.
Em primeiro lugar, temos a pobreza de uma família obscura... e imortal: a família de Santa Bernadette Soubirous, a vidente de Lourdes.
A sala serve ao mesmo tempo de dormitório e cozinha.
O grande leito, com seu cortinado, é pobre, mas dá uma impressão de recolhimento, estabilidade e dignidade inegáveis.
Essa impressão se comunica a todo o aposento, acentuada ainda pelas imagens populares, mas piedosas, e pela lareira espaçosa a cujo calor se acercava a família nos serões de inverno.
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No século XIX, na gruta de Massabielle, na cidadezinha de Lourdes, Nossa Senhora apareceu a uma camponesa chamada Bernadette Soubirous.
Ela era filha de um casal extremamente pobre que vivia com dificuldades econômicas: o pai era moleiro e tinha perdido o moinho e não encontrava emprego.
Era gente do povo reta, de costumes muito bons, mas de educação muito pobre, porque eram trabalhadores manuais e não tinham contato com nada de mais elevado.
Um dia em que Bernadette estava perto de uma gruta muito comum e até usada para lixo em Lourdes, ela ouviu uma voz.
Ela olhou para a gruta e viu dentro uma senhora de uma beleza admirável.
Conheceu que era Nossa Senhora em pessoa que estava falando com ela. E ela com toda a simplicidade, começou a falar com Nossa Senhora com mãos postas, na atitude de quem reza.
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Em 1917, Nossa Senhora apareceu em Fátima e deu aos três pastorzinhos – Jacinta, Francisco e Lúcia – as mensagens conhecidas.
O ponto essencial das mensagens é uma queixa: o mundo vai mal, e vai mal porque está afundado na imoralidade.
Nossa Senhora falou especialmente, como índice palpável dessa imoralidade, dos trajes que se usavam naquele tempo, dos modos, do sistema social, da vida social daquele tempo.
E disse que aquilo ofende tanto a Deus que, se os homens não se emendassem, Nosso Senhor ia fazer cair sobre o mundo os castigos que estão na mensagem.
Se fôssemos ver as modas e as danças daquele tempo, comparadas com as de hoje a conclusão é acachapante: o mundo não fez outra coisa senão atolar-se cada vez mais na imoralidade.
Basta andar um pouco pelas ruas, sobretudo nesses dias de calor, para ver os trajes femininos e masculinos como são.
Rapazes mais novos, menos novos, homens maduros, chefes de família usando apenas uma... – como se pode designar isso? – chamemos de tanga, que cinge apenas uma parte baixa do tronco e uma parte alta das pernas, e mais nada, e o resto nu.
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Coligação dos filhos da luz, fiéis a Nossa Senhora
As aparições de Lourdes constituem um capítulo decisivo na intervenção materna de Nossa Senhora para quebrar o curso devastador da Revolução.
A isso se referiu o Cardeal Ivan Dias, dizendo que
“a Virgem está tecendo uma rede de filhos e filhas espirituais, para lançar uma forte ofensiva contra as forças do maligno para encarcerá-lo e assim preparar a vitória final de seu Divino Filho Jesus Cristo”.
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Quem volta de uma peregrinação a Lourdes traz gravada no coração algo como uma reprodução da gruta de Massabielle.
Para ela voltar-se-á com saudade e confiança nas horas mais difíceis, com a certeza de ser atendido.
E basta recordar-se dessa lembrança para fazer renascer em si o desejo ao mesmo tempo inefável e irrefreável de algum dia retornar à gruta de Nossa Senhora.
O que visa Nossa Senhora, assim agindo no mais fundo das almas?
O início do Jubileu de Lourdes trouxe-nos uma luminosa resposta a esta interrogação.
Sobre Lourdes, as palavras do Legado Pontifício
Abrindo o ano jubilar de Lourdes, o Cardeal Ivan Dias, então Prefeito da Congregação para a Evangelização dos Povos, Legado Papal, pronunciou uma alocução merecedora de apurada meditação.
Começou qualificando as aparições a Santa Bernadette Soubirous de “autênticas irrupções marianas na história do mundo”.
Não se trata, portanto, de aparições fechadas em si mesmas.
Pelo contrário, elas se encaixam “na luta permanente e feroz entre as forças do bem e as forças do mal, desde o início da história humana, e que continuará até o final”.
Nessa imensa luta histórica, as aparições de Lourdes “marcam a entrada decisiva da Virgem no cerne das hostilidades entre Ela e o diabo, como está descrito no Gênesis e no Apocalipse”.
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O bispo de Tursi-Lagonegro, Itália, foi dos primeiros a anunciar a cura surpreendente de Antonietta Raco, paralisada desde 2005 por causa de uma esclerose lateral amiotrófica (SLA) e curada após uma peregrinação a Lourdes em 2009.
Sobre este caso já tivemos ocasião de publicar um post que inclui vídeo da curada caminhando no hospital de Turim.
Recebemos agora a indicação de página na Internet que reproduziu o testemunho da agraciada contando como aconteceu, o que ela sentiu e o que as testemunhas viram.
Pasmo e emoção dos especialistas
Antonieta, 50, vive em Francavilla in Sinni, cidadinha perto da cidade de Potenza, na região de Basilicata (sul da Itália).
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A Ordem do Carmo foi fundada pelo Profeta Elias, tendo sido Santo Eliseu seu sucessor e sendo conhecida no Antigo Testamento como a “escola dos profetas”. Tal vez o próprio São João Batista tenha se ligado a ela.
Alguns acham que até Nosso Senhor Jesus Cristo os frequentou durante o período de sua vida no deserto.
O fato é que a Ordem do Carmo representa o primeiro filão da devoção marial no mundo, em virtude da famosa visão do profeta Elias de uma nuvenzinha que preanunciou uma imensa chuva após uma seca devastadora.
A nuvenzinha foi uma prefigura de Nossa Senhora, Mãe dAquele que atrairia um sem-fim de graças para o mundo.
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Quantas vezes pensando na maldade que se estadeia nos grandes meios de comunicação ou até mesmo na vida de todos os dias a gente é levada a pensar que o inimigo está mais forte do que nunca!
Há almas boas, há movimentos bons, mas diante de tanto poder do mal, poder-se-ia perguntar, o que resulta para a Igreja diante de tão poderosos adversários externos e internos?
Alguém me dizia que a julgar pelo que acontecia com ele todos os dias só falta choverem canivetes.
Tudo fala de crime, corrupção, impiedade, falta de respeito às coisas mais sagradas, da família, dos pais, dos professores, da lei, etc.
Não parece que nos aproximamos daquela era sonhada pelos iluministas há tantos séculos, de naturalismo dominado pela técnica materialista; da república universal ferozmente igualitária onde foram varridos todos os resquícios de uma religião sobrenatural?
Não está aí o comunismo, não está aí o perigoso deslizar da própria sociedade ocidental, pretensamente anticomunista, mas que no fundo também caminha para a realização de um mundo sem lei e sem moral, sem família e sem bons costumes?
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Nossa Senhora de Lourdes há de nos socorrer.
Essa expressão em parte é verdadeira, e em parte falsa.
Paradoxo? Não.
Na realidade Ela já começou a nos socorrer.
A definição dos dogmas da Imaculada Conceição e da infalibilidade papal pelo Beato Papa Pio IX, a renovação da piedade eucarística nos fastos mariais do pontificado subsequente de São Pio X, foram passos precursores decisivos.
Nossa Senhora apareceu em Fátima sob o pontificado de Bento XV.
Em 13 de maio de 1917, deu-se a primeira da série de aparições.
Desde o pontificado de Pio XI, a mensagem de Fátima se foi espraiando suave e seguramente por toda a terra.
Enquanto isso, crescia a devoção a Nossa Senhora de Lourdes confirmando o dogma que está no início desse processo de conversão: “Eu sou a Imaculada Conceição!”
Em La Salette, no ano de 1846, Nossa Senhora tinha descrito toda a dimensão do drama que se aproximava.