Théa Angele chegou moribunda em 17 de maio de 1950 |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
O que sente o doente quando é objeto de um milagre em Lourdes?
Uma consolação? Uma luz? Uma dor? O leitor já imaginou?
De modo geral, na hora do milagre os beneficiados percebem sensações características. A mais citada é a “de um calor desacostumado que toma conta do corpo”.
Frequentemente os miraculados mencionam dores muito agudas, como Jeanne Gestas, que teve uma “sensação de que algo lhe era arrancado”.
Os milagres acontecem de modo imprevisível a pessoas de todas as idades e condições. Mais frequentemente é por ocasião do uso da água de Lourdes — bebendo-a ou banhando-se nela — ou em cerimônias litúrgicas tradicionais, como a bênção do Santíssimo Sacramento aos enfermos.
A grande maioria dos milagres reconhecidos ocorreu em Lourdes, mas houve curas — também reconhecidas — em outros continentes, de pessoas que recorreram à água da Gruta.
Um caso típico em Lourdes foi o de Théa Angele, jovem alemã atingida por arteriosclerose em placa, que chegou quase moribunda a Lourdes em 17 de maio de 1950.