quarta-feira, 26 de setembro de 2018

Lendo as cartas de Santa Bernadette – 1

Manuscrito de Santa Bernadette com um exercício gramatical
Manuscrito de Santa Bernadette com um exercício gramatical
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






Maria Bernarda, ou Bernadette nasceu em Lourdes, nos contrafortes dos Pirineus franceses, no dia 7 de janeiro de 1844.

Seus pais eram patrões de moinho e tinham tido certa abastança, mas que, por sua facilidade em perdoar as dívidas, acabaram caindo na miséria.

A vida de Bernadette resume-se em praticar o que lhe recomendou a Santíssima Virgem: rezar, especialmente o Rosário, e fazer penitência pelos pecadores.

Por isso, tendo entrado posteriormente no convento das Irmãs da Caridade de Nevers, sua oração frequente era:
“Ó Jesus! Ó Maria! Fazei que todo meu consolo neste mundo consista em amar-vos e sofrer pelos pecadores.

“Que eu mesma seja um crucifixo vivente, transformada em Jesus. [...] Tenho que ser vítima [...] Levarei com valentia e generosidade a cruz oculta em meu coração. Minha ocupação é sofrer”.(1)
Analfabeta até os 14 anos, em sua humildade ela se considerava pouco inteligente e capaz. Por isso dizia:
“Posto que não sei nada, posso pelo menos rezar o Rosário e amar a Deus com todo o coração. E, ademais, a Santíssima Virgem recomendou tanto que rogasse pelos pecadores!”.

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

O milagre do terço em Hiroshima:
Nossa Senhora de Fátima salvou os missionários

Os padres Hugo Lassalle (Superior dos jesuítas no Japão), Hubert Schiffer,
Wilhelm Kleinsorge e Hubert Cieslik [assinalados no círculo da foto]
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs






No dia 6 de agosto de 1945, solenidade da Transfiguração de Nosso Senhor e praticamente no fim da II Guerra Mundial, a aviação americana lançou sobre a cidade de Hiroshima, no Japão, a bomba atômica “Little Boy”, de urânio, que provocou a morte de 140 mil pessoas, mais de 70 mil feridos, e grande parte da cidade destruída.

Três dias depois, a mesma aviação lançou a bomba nuclear de plutônio, “Fat Man”, sobre a cidade de Nagasaki. Essa bomba destruiu a catedral da Imaculada Conceição, matando muitos católicos que estavam no templo.

Foi a primeira e única vez em que armas nucleares foram usadas contra alvos civis.

Devido à radiação, entre dois a quatro meses após os ataques atômicos, os efeitos agudos das explosões mataram entre 90 e 166 mil pessoas em Hiroshima, e 60 a 80 mil em Nagasaki.

Durante os meses seguintes, várias pessoas morreram por causa do efeito de queimaduras, envenenamento radioativo e outras lesões, que foram agravadas pelos efeitos da radiação.

Nesse terrível cenário, ocorreu nessa cidade um fato surpreendente, que passou a ser conhecido como o “Milagre de Hiroshima”: quatro sacerdotes jesuítas alemães sobreviveram à catástrofe, inclusive a seus efeitos, apesar de estarem muito perto do local onde a bomba explodiu.