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Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Na Albânia, no século XV, a religião corria grave risco: de um lado, o fervor da população católica estava em declínio; de outro lado, assaltavam-na com crescente furor as hordas dos invasores maometanos, cujo objetivo era destruir até à raiz a Fé católica em território albanês.
Para evitar a catástrofe, a Providência suscitara um herói comparável, pelo destemor e pela Fé, aos pares de Carlos Magno e aos batalhadores mais salientes das Cruzadas e da Reconquista luso-hispânica: Scanderbeg.
Enquanto ele viveu, a Albânia resistiu.
Ele morto, em seguida a feitos heróicos e gloriosos, a resistência albanesa se esboroou.
Explicável castigo para uma população atolada na tibieza.
Além de Scanderbeg ‒ e quão superior a ele ‒ havia na Albânia outro pilar da Cristandade abalada.
Era a Imagem ‒ um afresco ‒ de Nossa Senhora então chamada “dos Bons Ofícios” (invocação análoga à de Nossa Senhora Auxiliadora, hoje generalizada em todo o mundo católico).