Francisco Soubirous e seus dois filhos |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Quantas e quantas vezes nós achamos que o dia que estamos vivendo é difícil! E muitas vezes é difícil mesmo! Tudo sai errado, nada dá certo.
Não há nada esperançoso no horizonte e o bem que aguardávamos não sai.
Esses são os dias, as horas, os minutos e até os segundos em que de modo especial temos que nos voltar para Nossa Senhora, com um pensamento, uma jaculatória, uma Ave Maria, um olhar, um nada!, dizendo do fundo da preocupação e da angústia: "Minha Mãe, em Vós confio! Aceitai esta minha dor como um oferecimento por alguma alma mais necessitada que Vós bem conheceis!"
Até os grandes santos passaram por esses dramas da vida quotidiana. Todos passam. A diferença está no modo de vê-los e agir.
Toda a família de Santa Bernadette passou um dia assim o dia da primeira aparição.
O 11 de fevereiro de 1858 foi uma jornada de problemas dolorosos para a família da Santa. Aliás, não se diferenciou muito dos outros de sua sofrida vida quotidiana.
Eles cairam na miséria. Tinham que viver no "cachot", a antiga cela da delegacia que tinha sido desafetada.
Francisco Soubirous saíra cedo à procura de um ‘bico’. Na casa não havia o que comer.