quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020

Santa Bernadete e a
Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem

Notre Dame des Eaux, nos fundos do convento de St Gildard, Nevers. Segundo Santa Bernadette era a imagem que mais lhe fazia lembrar as aparições.
Notre Dame des Eaux, nos fundos do convento de St Gildard, Nevers.
Segundo Santa Bernadette era a imagem
que mais lhe fazia lembrar as aparições.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





A respeito de Nossa Senhora de Lourdes, na biografia de Mons. Francis Trochu “Santa Bernadette Soubirous, a Vidente de Lourdes” (Ed. Herder, Barcelona, 1958, 2ª ed.), tiramos alguns dados que falam da devoção de Santa Bernadette a Nossa Senhora:

[Para Santa Bernadette] A devoção à Santíssima Virgem tinha que ser particularmente terna e particularmente filial.

Maria, seu ideal vivo, ocupava em seu coração um lugar muito próximo a Nosso Senhor, declarou sua enfermeira, Soror Marta (...).

Tinha que ouvi-la quando recitava a Ave-Maria! Que acento de piedade, especialmente quando pronunciava as palavras “pobres pecadores”.

Quando dizia “Minha Madre Celestial”, não podia dizer mais.


Teria que fazer-nos, lhe sugeriu uma companheira, uma descrição de como era a Virgem, posto que a senhora sabe como era ela.

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2020

Santa Bernadette: peçamos-lhe seu admirável equilíbrio mental e sua ardente devoção a Nossa Senhora

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
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A festa de Santa Bernadette Soubirous é comemorada 18 de fevereiro, na França.

Alhures se comemora em 16 de abril, data de sua partida ao Céu. É o caso do Brasil.

Santa Bernadette não deixou transparecer senão muito pouca coisa da ardente devoção que ela teve a Nossa Senhora.

Ela não procurou fornecer qualquer dado, reflexão, enriquecimento da mariologia, nem algum sistema de devoção novo em relação a Nossa Senhora.

Pelo contrário, via-se que ela era muito devota, mas de tudo quanto dizia sobre Nossa Senhora não resultava nada de muito especial para a devoção à Mãe de Deus.

Nesse sentido, Santa Bernadette teve uma devoção muito parecida com a da irmã Lúcia, vidente de Fátima.

Sua missão foi de revelar ao mundo as aparições de Lourdes.

Ela prestigiou essas aparições tornando-se freira na Congregação das Irmãs da Caridade de Nevers e santa canonizada pela Igreja.

Embora a Igreja não mande crer nas aparições de Lourdes por serem de caráter privado, e em matéria de fato sobrenaturais nós somos obrigados a acreditar somente na Revelação contida nos Livros Sagrados interpretados pelo Magistério da Igreja, não é ousado dizer que roça pela heresia quem conteste as aparições de Lourdes.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020

Lourdes não mudará até obter
nossa maior cura: a conversão

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Passou mais um 11 de fevereiro, comemoração festiva da primeira aparição de Nossa Senhora a Santa Bernadette em Lourdes.

Em todo o mundo, em grandes catedrais, em incontáveis igrejas, e numa quantidade insondável de capelas, uma multidão de almas foi a apresentar sua veneração e também suas chagas físicas e morais para pedir uma cura.

Uma cura que pode demorar na sua materialidade, mas da qual todos tem uma antecipação na suavidade especial com que Nossa Senhora afaga nossas almas.

O povo entra, o povo sai, a noite chega e a igreja fecha guardando a gruta quando está em seu interior.

Uma coisa não acaba, não para, no inverno e no verão, dia após dia, ano após ano, século após século: lá em Lourdes, no chão que Nossa Senhora mandou a Santa Bernadette raspar com as mãos, a fonte milagrosa não cessa de brotar.

É como Nossa Senhora, de cuja alma a graça divina nunca para de jorrar num manancial milagroso que faz bem a quem quer beber, tocar, se lavar, fazer o sinal da Cruz.

Nossa Senhora é a fonte onde emana toda graça divina criada pelo seu Divino Filho. Ela é a dispensadora incessante, universal, sempre à disposição, sempre propícia a nosso pedido de auxílio.

Voltamos aos nossos afazeres com um refrigério especial, um afago que tranquiliza, que dá a força e o ânimo que falta em toda parte.

Porque é inegável que o mundo navega em mares agitados onde triunfa a perda da esperança.

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Em Lourdes, Nossa Senhora já começou a nos socorrer

Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Em 1858, a partir de 11 de fevereiro até 16 de julho, Nossa Senhora apareceu dezoito vezes, em Lourdes, a uma filha do povo, Bernadette Soubirous, declarando ser a Imaculada Conceição.

É a grande festa que a Igreja comemora cada 11 de fevereiro em todos os cantos da Terra.

A partir daquelas aparições, tiveram início os milagres.

A grande maravilha de Lourdes começou então a brilhar aos olhos de todo o mundo, até nossos dias, e continuará brilhando até o fim do mundo.

É um brilho singular que não acontece na matéria, mas é uma luz de esperança e consolação que se acende no fundo de cada alma, especialmente das mais angustiadas.

E tudo começou a bem dizer, com um ato de coragem sobrenatural de um Papa tal vez até agora não suficientemente louvado: o Beato Pio IX.

Enfrentando as ondas da impureza liberal e do laicismo igualitário definiu o dogma da Imaculada Conceição e despertou em grande parte dos fiéis um entusiasmo imenso.

Empolgou ver um Vigário de Jesus Cristo erguer-se na plenitude e na majestade de seu poder, para proclamar um dogma em pleno século XIX, num desafio admiravelmente sobranceiro e arrojado contra o ceticismo triunfante que corroía as entranhas da civilização ocidental preparando o caos atual.

Acresce que esse dogma era marial e anti-igualitário pondo Nossa Senhora acima de todas as criaturas.