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quarta-feira, 25 de maio de 2022

Oração de Santa Bernadete pedindo a resignação na hora do abandono – 3

Santa Bernadette: corpo incorrupto em Nevers, França.
Santa Bernadette: corpo incorrupto em Nevers, França.
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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política internacional,
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Continuação do post anterior: Oração de Santa Bernadete pedindo a resignação na hora do abandono – 2

Humilhai-me, então quanto Vos aprouver, e consolai-me somente a fim de que eu possa sofrer e perseverar até à morte no sofrimento.
Ela não diz, por exemplo: “Mandai-me agora novas humilhações”.

Não, é quanto quiserdes.

Se quiserdes fazer cessar essas humilhações agora, está bem. Se quiserdes inundar-me de consolações agora, está bem.

Mas também se, de outro lado, Vós quereis me humilhar, na aparência quebrar-me, eu aceito, ó meu Deus. Eu sei que é Vossa mão que está dirigindo as coisas.

Como um maestro com sua batuta dirige os vários instrumentos musicais, assim as várias causas da minha desolação funcionam à maneira de uma orquestra de dores.

Às vezes Nosso Senhor manda outro fator que torna a dor mais viva, ou manda outra decepção.

Então será a traição de um amigo, de um ser querido, será uma dor física, será um prejuízo nos negócios, será a perspectiva de um agravamento muito grande de uma moléstia, será isto, aquilo e aquilo outro.

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Oração de Santa Bernadete pedindo a resignação na hora do abandono – 2

Santa Bernadette, sendo velada
Santa Bernadette, sendo velada
Luis Dufaur
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Continuação do post anterior: Oração de Santa Bernadete pedindo a resignação na hora do abandono – 1

Eu Vos conjuro, ó meu Deus, por Vossos desamparos, não que não me aflijais, mas que não me abandoneis na aflição, que me ensineis a procurar-Vos nela como o único consolador, que sustentais nela a minha fé, que nela fortifiqueis minha esperança, que purifiqueis nela o meu amor; concedei-me a graça de reconhecer nela a Vossa mão, e de não desejar nela outro consolador a não ser Vós.
É tão linda e tão cristalina essa súplica – aliás, se nós, por exemplo, colássemos aos pés de uma imagem de Nosso Senhor crucificado só essa súplica, sem o mais, já teria todo o sentido – que nem creio que seja necessário comentário.

Eu Vos conjuro, ó meu Deus,...
Eu Vos conjuro quer dizer Vos peço.

Eu Vos conjuro, ó meu Deus, por Vossos desamparos,...

quarta-feira, 11 de maio de 2022

Oração de Santa Bernadete pedindo a resignação na hora do abandono – 1

Santa Bernadette Soubirous, Moret-sur-Loing.
Santa Bernadette Soubirous, Moret-sur-Loing.
Luis Dufaur
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Santa Bernadette Soubirous sofreu a pior sensação de abandono: quando parece que a graça de Deus nos abandonou.

E ela deixou uma oração que nos ensina a receber bem essa provação por amor a Jesus na Sua Paixão:

A oração diz:

Ó Jesus desolado e ao mesmo tempo refúgio das almas desoladas, Vosso amor ensina-me que é de Vossos abandonos que devo haurir toda a força de que necessito para suportar os meus.
Aqui está a primeira ideia. Eu devo sofrer porque Jesus na Sua Paixão sofreu desolações, Ele se sentiu abandonado, Ele se sentiu incompreendido.

No momento, por exemplo, em que Ele disse: “Esse pão é verdadeiramente minha carne...”. Ele disse alguma coisa que fazia alusão à divindade dEle e à presença real dEle no Santíssimo Sacramento.

Naquela ocasião alguns O abandonaram. Ele então se voltou para os que ficavam e fez uma pergunta, onde aparece toda a dor da desolação por causa daqueles que O tinham abandonado: “E vós também me abandonais?”

São Pedro então teve essa resposta magnífica: “Para onde iremos, Senhor, se só Vós tendes palavras de vida eterna?”
Santa Bernadette está sofrendo a desolação, mas lembra que Nosso Senhor sofreu a desolação. E, entre outras muitas intenções, sofreu pelas almas desoladas.

Então ela, por assim dizer, se refugia junto a Nosso Senhor e na desolação dela, ela vai fazer companhia ao grande Desolado, com “D” maiúsculo: é Ele. Estar junto de Jesus alguma coisa se alivia na desolação.

sexta-feira, 13 de agosto de 2021

Assunção de Nossa Senhora: uma piedosa reconstituição

Assunção de Nossa Senhora, Beato Angelico (1395 – 1455), Google Cultural Institute
Assunção de Nossa Senhora.
Beato Angelico (1395 – 1455), Google Cultural Institute
Luis Dufaur
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A festa da Assunção de Nossa Senhora foi constituída em dogma pelo papa Pio XII em 1 de novembro de 1950. A festa é comemorada no dia 15 de agosto também sob os títulos de Nossa Senhora da Glória ou de Nossa Senhora da Guia.

Esse dogma era ardentemente desejado pelas almas católicas do mundo inteiro, porque coloca Nossa Senhora completamente fora de paralelo com qualquer outra mera criatura.

Justifica-se assim o culto de hiperdulia que a Igreja lhe tributa. [“hiperdulia”: culto especial reservado à Virgem Maria, superior à “dulia”que se dedica aos santos e aos anjos].

Nossa Senhora passou por uma morte suavíssima que é qualificada com uma propriedade de linguagem muito bonita, como a “dormição de Nossa Senhora”.

“Dormição” indica que Ela teve uma morte tão suave, tão próxima da ressurreição que, apesar de ser uma verdadeira morte, entretanto mais parecia a um simples sono.

Nossa Senhora depois foi chamada à vida por Deus, ressuscitou como Nosso Senhor Jesus Cristo.

Subiu depois aos céus, na presença de todos os apóstolos ali reunidos, e de uma quantidade muito grande de fiéis.

Essa Assunção representa uma verdadeira glorificação aos olhos de toda a humanidade até o fim do mundo. É o proêmio da glorificação que Ela deveria receber no Céu.

É interessante fazermos uma recomposição de lugar para imaginarmos como a Assunção se passou. A respeito do fato não existem descrições e podemos imaginá-lo como nossa piedade gostaria.

Em baixo, os Apóstolos todos ajoelhados, rezando num ambiente com algo de inefavelmente nobre, sublime, recolhido, interior.

Podemos imaginar todos os Apóstolos com expressões de personagens de Fra Angélico.

Dormição de Nossa Senhora, Fra Angélico (1395 – 1455)
Dormição de Nossa Senhora, Fra Angélico (1395 – 1455)
O céu enchendo-se gradualmente de anjos, à imagem dos anjos de Fra Angélico também, tomando os coloridos os mais diversos, com matizações e irradiações magnificas, um espetáculo absolutamente incomparável.

Se Nossa Senhora pôde dar ao céu um colorido tão diverso e produzir fenômenos tão excepcionais em Fátima, por que o mesmo não se teria dado por ocasião de Sua Assunção ao Céu?

Ela se coloca em pé enquanto o respeito e recolhimento de todos aqueles que estão lá vão crescendo.

A semelhança física dEla com Nosso Senhor Jesus Cristo, seu Filho, vai se acentuando cada vez mais.

A glória de Nosso Senhor transfigurado se vai comunicando a Ela.

Ela cada vez mais rainha, cada vez mais majestosa, cada vez mais mãe.

Todo seu íntimo se manifestando de modo supremo nessa hora de despedida.

Alguns anjos, talvez, os mais esplêndidos do Céu, se aproximam e fazem Nossa Senhora subir.

Com o auxílio deles, Ela vai subindo e, aos poucos, o céu vai se transformando.

Assunção de Nossa Senhora, Johannes, Wielki, Master of the Olkusz Poliptych, 1466-1497
Assunção de Nossa Senhora.
Johannes, Wielki, Master of the Olkusz Poliptych, (1466-1497)

Na terra, aquela maravilha vai mudando, e volta ao aspecto primitivo.

Os homens voltam para casa com a sensação que tiveram na Ascensão de Nosso Senhor.

Ao mesmo tempo estão maravilhados, com uma saudade sem nome, desolados por algum lado, mas levando na retina algo que nunca tinham visto, nem podiam ter imaginado a respeito de Nossa Senhora.

Imediatamente, o triunfo de Nossa Senhora começa no Céu.

A Igreja gloriosa inteira vai recebê-La. Nosso Senhor Jesus Cristo A acolhe, todos os coros de anjos estão ai, São José está perto. Depois é coroada pela Santíssima Trindade.

É impossível pensar nesse triunfo terreno, sem pensar no triunfo celeste que veio logo depois.

É a glorificação de Nossa Senhora aos olhos de toda a Igreja triunfante e aos olhos de toda a Igreja militante.

Com certeza, nesse dia também a Igreja padecente no Purgatório recebeu uma efusão de graças extraordinárias.

Não é temerário pensar que quase todas as almas que estavam purgando suas penas foram libertadas por Nossa Senhora nesse dia. De maneira que também ali houve uma alegria enorme.

Assim é que podemos imaginar como foi a gloriosa Assunção de nossa Rainha.

Algo disso se repetirá quando vier o Reino de Maria prometido em Fátima, quando virmos o mundo todo transformado e a glória de Nossa Senhora brilhar sobre a terra, porque Seu reinado começou de modo efetivo, e dias maravilhosos de graças, como nunca houve antes, começam a se anunciar também.

Antes de contemplarmos a glória de Nossa Senhora no Céu, nós havemos de contempla-la na terra certamente, com algo que poderá nos dar alguma semelhança desse triunfo sem nome que deve ter sido a Assunção de Maria.

Pensemos nos triunfos que os homens preparam para seus grandes batalhadores, por exemplo, as tropas francesas desfilando sob o Arco do Triunfo, depois da Guerra de 14-18, ou mais poucamente nos triunfos que os romanos preparavam para seus generais vencedores,

Compreenderemos que Nosso Senhor Jesus Cristo que é infinitamente mais generoso, deve ter premiado Nossa Senhora, no triunfo dEla aos olhos dos homens de um modo também incomensuravelmente maior.

Coroação de Nossa Senhora no Céu. Fra Angelico (1395 – 1455). Galeria degli Uffizi, Florença.
Coroação de Nossa Senhora no Céu.
Fra Angelico (1395 – 1455). Galeria degli Uffizi, Florença.
Portanto, tudo quanto existe de mais glorioso e triunfal na Criação, terá certamente brilhado na hora da Assunção de Nossa Senhora.

Meditando nisso, aproximamo-nos nessa festa pensando na virtude que devemos pedir a Nossa Senhora.

Cada um deve pedir a virtude que mais carece.

Mas, não haveria demasia em pedirmos a Ela uma virtude: que é o senso da glória dEla. Quer dizer, compreender bem tudo quanto representa Sua gloria na ordem da Criação.

Como essa glória é a mais alta expressão criada da glória de Deus.

Nós devemos ser sedentos de defender pela virtude de combatividade levada ao seu último extremo a glória de Nossa Senhora na terra.

Fazer de nós verdadeiros cavaleiros cruzados de Nossa Senhora, lutando por Sua glória na terra.

Essa me parece a virtude mais adequada nessa festa de glória, que é a Assunção de Nossa Senhora.


(Plinio Corrêa de Oliveira, excertos de palestra pronunciada em 14.8.65, sem revisão do autor).



Vídeo: São João del Rei: solenidades da Dormição e Assunção de Nossa Senhora 2016




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quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

Senhora, perdoai as recusas de um mundo que expira!

Maria e José constrangidos a um estábulo
Maria e José constrangidos a um estábulo.
Que acolhida daremos ao Natal neste ano?
Luis Dufaur
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A data de Natal se aproxima e já entramos no Advento, o período para preparar nossas almas para dar uma boa acolhida ao Menino Deus prometido aos Patriarcas e aos Profetas para nossa salvação.

Natal abre uma clareira alegre e tranquila no curso normal e laborioso da vida de todos os dias.

Na nossa época a trégua natalícia vale por um grande e universal apelo a uma humanidade tumultuosa e sofredora, que vai imergindo aceleradamente no caos da mais completa dissolução moral e social.

Nossa época é um vale sombrio entre duas culminâncias, a civilização do passado, da qual decaímos através de sucessivas catástrofes marcadas pela Revolução Protestante e pela Revolução Francesa, e culminaram com os totalitarismos da direita e da esquerda e a civilização do futuro, para a qual caminhamos através de lutas e de dissabores que enchem, a cada momento, de cruzes o nosso caminho.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

O Santo Sudário e os milagres de Lourdes

Santo Sudário de Turim: detalhe do rosto de Nosso Senhor morto.
Santo Sudário de Turim: detalhe do rosto de Nosso Senhor morto.
Luis Dufaur
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O crescente ateísmo e imoralidade contra os quais Nossa Senhora veio em Fátima alertar os homens negam que Nosso Senhor Jesus Cristo tivesse existido, como a Igreja Católica sempre nos ensinou.

Também negam que os fatos narrados no Novo Testamento tenham sido, exatamente, como estão narrados no Evangelho.

Por exemplo, muitos sustentam que Cristo foi uma espécie de mito, uma fantasia muito bonita, um caso literariamente elaborado pelas comunidades de base dos primeiros séculos. Segundo esses, não está nada demonstrado.

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Cientistas querem teste sério de carbono 14

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Negam a autenticidade do Sudário porque recusam Cristo e Sua Ressurreição

Ora, meio inesperadamente um fotógrafo tirou uma foto do Santo Sudário de Turim. E no negativo apareceu o rosto de Nosso Senhor Jesus Cristo.

E com uma cara que ninguém tem dúvida nenhuma de que é o Cristo da Igreja, o Cristo do Evangelho, fotografado.

Como é que se pode achar que não existiu?

Barrie Schwortz é uma das maiores autoridades mundiais sobre o Santo Sudário. Técnico em fotografia, ele fez o primeiro exame em profundidade dessa preciosa relíquia em 1978, junto com a equipe do famoso Shroud of Turin Research Project (STRUP).

quarta-feira, 28 de março de 2018

A Santa Ceia: o dom infinito da Eucaristia e o drama

Última Ceia, Instituição da Eucaristia, Giusto da Guanto, c. 1474.
Última Ceia, Instituição da Eucaristia, Giusto da Guanto, c. 1474.
Luis Dufaur
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Na Santa Ceia, Jesus Cristo instituiu o Santo Sacrifício da Missa.

Para os judeus era a festividade da Páscoa.

Quer dizer da saída do Egito, da libertação da escravidão.

O inicio do caminho para a Terra Prometida.

No centro da refeição estava o cordeiro pascal.

Em lembrança do cordeiro que Moisés mandou sacrificar e comer antes de partir.

Em prefigura do Cordeiro de Deus que viria remir os homens.

E eis que o Cordeiro de Deus estava ai oferecendo Seu próprio Corpo!

Mas Ele estava profundamente triste.

Ele sabia que um dos Apóstolos O tinha traído.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

O fogo devora, o teto desaba,
e Cristo reina sobre os elementos descontrolados!

Imagem de Cristo Rei indene após feroz incêndio no Chile
Imagem de Cristo Rei indene após feroz incêndio no Chile
Luis Dufaur
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Num incêndio iniciado no dia 2 de janeiro depois das 7h, a sacristia, o presbitério e um depósito da Paróquia Cristo Rei de Rancágua (Chile) ficaram completamente destruídas, segundo informou a agência ACI Digital. 

As chamas devoraram os paramentos e livros litúrgicos, os equipamentos de som.

Grande parte da cúpula e o teto do presbitério que desabou. O sacrário e algumas imagens foram resgatados pelos bombeiros.

O templo fazia parte do Lar São Joaquim do Pequeno Cottolengo, Obra Dom Orione, os idosos foram evacuados preventivamente e felizmente não houve vítimas mortais.

Entrementes, um fenômeno mudo mas eloquentíssimo, deixou pasmos a bombeiros e simples fiéis.

Na parede do presbitério tinham ficado intactas a imagem de Cristo Rei e a frase “Salve Cristo Rei do Universo”.

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O fogo calcinou tudo,
mas o Sagrado Coração de Jesus ficou em pé

Estátua do Sagrado Coração de Jesus, única que sobrou, e em pé, após incêndios florestais em Sevier County, Tennessee (EUA), novembro 2016
Estátua do Sagrado Coração de Jesus, única que sobrou, e em pé,
após incêndios florestais em Sevier County, Tennessee (EUA), novembro 2016
Luis Dufaur
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Jornalistas da rede de TV CNN coletavam fotos das ruínas causadas por pavorosos incêndios florestais que atingiram Gatlinburg e outras cidades vizinhas no estado de Tennessee, EUA.

Foram contabilizados pelo menos treze mortos, mais de cem feridos, por volta de 1.400 edificações destruídas, em consequência do incêndio que um socorrista qualificou de “apocalipse”.

Mas a equipe ficou atônita diante de uma casa no condado de Sevier reduzida a cinzas fumegantes.

Entre os restos calcinados se mantinha de pé uma imagem do Sagrado Coração de Jesus, manifestamente envolvida pelas chamas, mas que seguia apontando para as chamas de amor de Seu Coração que nunca se extinguem.

Os cinegrafistas constataram que a imagem era a única coisa que tinha sobrado da casa.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Paixão de Jesus


Luis Dufaur
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O povo judaico gemia porque o Messias não vinha. Mas quando veio, se pôs a persegui-Lo. Ele praticou milagres, entusiasmou o povo.

A classe sacerdotal, a classe alta política, teve medo: ‘Quem é este homem que leva atrás de Si as multidões? O que restará do nosso poder? Ele é perigoso para nós!’.

A perseguição começou à maneira muito moderna: por uma guerra de calúnias e perguntas retorcidas, cheias de ciladas, montadas nos laboratórios da insinceridade.

A resposta divina era simples, direta, luminosa e pulverizadora!

Pôncio Pilatos só O condenou devido a uma jogada política dos sacerdotes. Disseram eles: ‘Se tu não condenares Cristo à morte, tu não és amigo de César!’ (Jo 19,12).

E Pilatos, mole e de maneira vil, diante da ideia de perder o cargo de governador da Judeia, mandou matá-Lo.

Pilatos começou parlamentando com a populaça, e propôs: ‘Quem desejais que seja solto: Jesus ou Barrabás?’ (Mt 27,17).

Barrabás era o chefe de um bando sedicioso. Era o pináculo da infâmia e do malfazejo. Jesus era símbolo da dignidade do povo judeu. Ele era o descendente de David, a figura mais eminente do Antigo Testamento. Só tinha passado pela Terra fazendo o bem.

Pilatos, sempre centrista, achou que os judeus não seriam tão maus que chegassem a preferir Barrabás a Jesus. Ele não compreendia que, quando os homens não seguem a Jesus, escolhem quase necessariamente Barrabás.

A primeira e a maior revolução de todos os tempos explodiu na Semana Santa.

A revolução é, por definição, uma revolta dos que devem estar em baixo, e devem amar e obedecer aqueles que estão acima.

Nosso Senhor possuía todos os graus possíveis de superioridade sobre todo o gênero humano.

A missão dos judeus era reconhecê-Lo como Homem-Deus e submeter-se a seu doce império.

Fizeram o contrário. Não O reconheceram e não Lhe tributaram nem admiração nem obediência, por maldade, por inveja.

Não quiseram a sua Lei, porque eram corrompidos e Nosso Senhor ensinava a austeridade. Revoltaram-se e mataram-No.

Foi a maior das revoluções, porque nunca se praticará tanta infâmia contra uma tão alta autoridade. A revolução protestante, a Revolução Francesa, a revolução comunista têm seu padrão arquetípico na revolta contra Nosso Senhor, o Rei dos reis.

Que a consideração de nosso Rei enxovalhado encha-nos de adoração e compaixão para com Ele e de indignação para com a revolução que O crucificou.


(Fonte: "Catolicismo", abril de 2003)