São Pio X: Lourdes é promessa da vitória iminente sobre a impiedade
“É preciso acrescentar que Pio IX não muito antes [das aparições] havia declarado ser de fé católica a Conceição Imaculada de Maria que, na cidade de Lourdes, começaram maravilhosas manifestações da Virgem, e foi, como se sabe, a origem dessas igrejas elevadas em honra da Imaculada Mãe de Deus, obra de alta magnificência e de imensos trabalhos, onde prodígios quotidianos, devidos à sua intercessão, fornecem esplêndidos argumentos para prostrar na confusão a incredulidade moderna.
“Tantos e tão insignes benefícios concedidos por Deus pelas piedosas solicitações de Maria, durante os cinqüenta anos transcorridos, não deveriam nos fazer esperar a salvação num tempo ainda mais curto do que nós acreditávamos?
Da mesma maneira, há como uma lei da Providência divina, a experiência ensina-nos isto, segundo a qual entre os extremos derradeiros do mal e a liberação jamais há muita distância. “O tempo de sua vinda está próximo. Pois o Senhor terá piedade de Jacob, e em Israel terá seu eleito” (Is. XIV, 1).
“É pois com inteira confiança que nós mesmos podemos esperar que dentro em breve exclamemos : “O Senhor quebrou o cetro dos ímpios. A terra está em paz e silêncio, ela se regozija e ela exulta” (Is. XIV, 5 e 7).”
Carta encíclica Ad diem illum, de 2 de fevereiro de 1904: Acta Pii X, vol. 1, p.149.
Pio XII: a malícia dos adversários permitiu que a aparição de Lourdes brilhasse com mais evidência
“Não é de admirar que os nossos predecessores se hajam comprazido em multiplicar os seus favores para com esse santuário. Desde 1860, Pio IX, de santa memória, regozijava-se de que os obstáculos suscitados contra Lourdes pela malícia dos homens houvessem permitido ‘manifestar com mais força e mais evidência a clareza do fato’ (Carta de 4 de setembro de 1869, Ep. lat. an.1869, n. 388, f. 695.).
“E, forte dessa segurança, ele cumula de benefícios espirituais a Igreja recém-educada, e faz coroar a estátua de nossa Senhora de Lourdes.”
Carta Encíclica “Le Pelèrinage de Lourdes”, 2 de julho de 1957.
Pio XI: Lourdes confirmou a proclamação do dogma da Imaculada Conceição
“O que em Roma, pelo seu magistério infalível, o sumo pontífice definia, a Virgem Imaculada Mãe de Deus, a bendita entre as mulheres, quis, ao que parece, confïrmá-lo por sua boca, quando pouco depois se manifestou por uma célebre aparição na gruta de Massabielle”.
“Certamente, a palavra infalível do pontífice romano, intérprete autêntico da verdade revelada, não necessitava de nenhuma confirmação celeste para se impor à fé dos fiéis. Mas com que emoção e com que gratidão o povo cristão e seus pastores não recolheram dos lábios de Bernardete essa resposta vinda do céu: "Eu sou a Imaculada Conceição"!
Decreto De Tuto para a canonização de santa Bernardete, 2 de julho de 1933: AAS 25(1933), p. 377.
Bento XVI em Lourdes:
“Numerosas são as pessoas que o testemunharam: o encontro com o rosto luminoso de Bernadete impressionava os corações e os olhares. Tanto durante as aparições como quando ela as narrava, o seu rosto tornava-se completamente radioso. Bernadete já estava habitada pela luz de Massabielle.
“No entanto, a vida quotidiana da família Soubirous era tecida de miséria e tristeza, de doença e incompreensão, de rejeição e pobreza. Embora não faltando amor e afecto nas relações familiares, era difícil viver no “cachot” (no “cárcere”).
“Contudo, as sombras da terra não impediram de brilhar a luz do céu: «A luz brilha nas trevas...» (Jo 1, 5).”
(Fonte: homilia na procissão das velas, 13.9.08)
Santa Catarina Labouré: Nossa Senhora de Lourdes é a mesma da Medalha Milagrosa
Quando Santa Catarina Labouré soube, em Paris, das aparições de Nossa Senhora em Lourdes, exclamou: “É a mesma!”.
A santa lamentou várias vezes que não se tivesse construído na Rue du Bac o santuário dedicado à Medalha Milagrosa, pedido pela Mãe de Deus:
“Se os superiores tivessem querido, a Santa Virgem teria escolhido nossa capela” para operar os milagres de Lourdes, disse em outra ocasião.
Para Santa Catarina, Nossa Senhora escolheu Lourdes para suprir a falta de interesse das autoridades religiosas de Paris pelo pedido de Nossa Senhora.
Fonte: Pe. René Laurentin, “Vie de Catherine Labouré”, Desclée de Brouwer, Paris, 1980, p. 147-148.
Plinio Corrêa de Oliveira: Lourdes sinaliza que os dias da impiedade estão contados
“Em Lourdes, como estrondosa confirmação do dogma, [Nossa Senhora] fez o que nunca antes se vira: instalou no mundo o milagre, por assim dizer, em série e a título permanente. [...]
“Dir-se-ia que a humanidade inteira sofre violência, que está sendo posta em uma forma que não convém à sua natureza, e que todas as suas fibras sadias se contorcem e resistem.
“Há um anseio imenso por outra coisa, que ainda não se sabe qual é. Mas, enfim ― fato talvez novo desde que começou, no século XV, o declínio da Civilização Cristã ― o mundo inteiro geme nas trevas e na dor, precisamente como o filho pródigo quando chegou ao último da vergonha e da miséria, longe do lar paterno.
“No próprio momento em que a iniqüidade parece triunfar, há algo de frustrado em sua aparente vitória [...].
“Nossa Senhora tem alcançado para nós os mais estupendos milagres. Esta piedade se terá extinguido? Têm fim as misericórdias de uma Mãe, e da melhor das mães?
“Quem ousaria afirmá-lo? Se alguém duvidasse, Lourdes servir-lhe-ia de admirável lição de confiança. Nossa Senhora há de nos socorrer. [...]
“Na realidade Ela já começou a nos socorrer. [...] Os dias do domínio da impiedade estão contados. A definição do dogma da Imaculada Conceição marcou o início de uma sucessão de fatos que conduzirá ao Reinado de Maria”.
(Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, “Primeiro marco do ressurgimento contra-revolucionário”, “Catolicismo”, nº 86, fevereiro de 1958).
Os 70 milagres reconhecidos pela Igreja
70 milagres de Lourdes foram proclamados oficialmente pela Igreja.
Mais de 7.000 curas foram qualificadas de inexplicáveis pela ciência. Os bispos decidirão se as reconhecem canonicamente como milagre.
Eis a lista dos 70. Em 1º lugar o nome e local de residência do miraculado; 2º) a doença curada; 3º) idade do doente e data da cura; 4º) diocese e data do reconhecimento do milagre.
1. Sra. Catherine Latapie, apelidada Chouat, de Loubajac (França). Paralisia havia 18 meses. Por volta de 38 anos, no dia 01-03-1858. Tarbes, 18-01-1862.
2. Sr. Louis Bouriette, de Lourdes (França). Perda da vista havia 20 anos. 54 anos em março de 1858. Tarbes, 18-01-1862.
3. Sra. Blaisette Cazenave, (nascida Soupène), de Lourdes (França). Oftalmia crônica havia 3 anos. Por volta de 50 anos, março de 1858. Tarbes, 18-01-1862.
4. Sr. Henri Busquet, de Nay (França). Adenite com úlcera havia 15 meses. Por volta de 15 anos, em 28-04-1858. Tarbes, 18-01-1862.
5. Sr. Justin Bouhort, de Lourdes (França). Atraso de desenvolvimento e consumição física. 2 anos em 06-07-1858. Tarbes, 18-01-1862.
6. Sra. Madeleine Rizan, de Nay (França). Hemiplegia do lado esquerdo havia 24 anos. 58 anos aproximadamente em 17-10-1858. Tarbes, 18-01-1862.
7. Srta. Marie Moreau, de Tartas (França). Perda da vista com lesões inflamatórias havia 10 meses. 17 anos aproximadamente em 09-11-1858. Tarbes, 18-01-1862.
8. Sr. Pierre de Rudder, de Jabbeke (Bélgica). Fratura exposta da perna esquerda com seudo-artrose. 52 anos em 07-04-1875. Bruges (Bélgica) 25-07-1908.
9. Srta. Joachime Dehant, de Gesves (Bélgica). Ulcera da perna direita com gangrena muito desenvolvida. 29 anos em 13-09-1878. Namur (Bélgica) 25-04-1908.
10. Srta. Elisa Seisson, de Rognonas (França). Hipertrofia do coração com edemas nos membros inferiores. 27 anos em 29-08-1882. Aix-en-Provence 02-07-1912.
11. Irmã Eugenia, (Marie Mabille), de Bernay (França). Abscesso com fístulas, flebite. 28 anos em 21-08-1883. Evreux 30-08-1908.
12. Irmã Julienne, (Aline Bruyère), de La Roque (França). Tuberculose pulmonar. 25 anos em 01-09-1889. Tulle 07-03-1912.
13. Irmã Joséphine-Marie, (Anne Jourdain), de Goincourt (França). Tuberculose pulmonar. 36 anos em 21-08-1890. Beauvais 10-10-1908.
14. Srta. Amélie Chagnon, (Religiosa do Sagrado Coração em 25-09-1894), de Poitiers (França). Osteoartrite tuberculosa no joelho e no pé. 17 anos em 21-08-1891. Tournai (Bélgica) 08-09-1910.
15. Srta. Clémentine Trouvé, (Irmã Agnès-Marie), de Rouille (França). Osteoperiostite do pé direito com flebite. 14 anos em 21-08-1891. Paris 06-06-1908.
16. Srta. Marie Lebranchu, (Sra. Wuiplier), de Paris (França). Tuberculose pulmonar. 35 anos em 20-08-1892. Paris 06-06-1908.
17. Srta. Marie Lemarchand, (Sra. Authier), de Caen (França). Tuberculose pulmonar com úlceras no rosto e na perna. 18 anos em 21-08-1892. Paris 06-06-1908.
18. Srta. Elise Lesage, de Bucquoy (França). Osteoartrite tuberculosa do joelho. 18 anos em 21-08-1892. Arras 04-02-1908.
19. Irmã Maria da Apresentação, (Sylvanie Delporte), de Lille (França). Gastrenterite crônica tuberculosa. 46 anos em 29-08-1892. Cambrai 15-08-1908.
20. Padre Cirette, de Beaumontel (França). Esclerose espinal. 46 anos em 31-08-1893. Evreux 11-02-1907.
21. Srta. Aurélie Huprelle, de Saint-Martin-le-Noeud (França). Tuberculose pulmonar aguda. 26 anos em 21-08-1895. Beauvais 01-05-1908.
22. Srta. Esther Brachmann, de Paris (França). Peritonite tuberculosa. 15 anos em 21-08-1896. Paris 06-06-1908.
23. Srta. Jeanne Tulasne, de Tours (França). Mal de Pott lombar. 20 anos em 08-09-1897. Tours 27-10-1907.
24. Srta. Clémentine Malot, de Gaudechart (França). Tuberculose pulmonar. 25 anos em 21-08-1898. Beauvais 01-11-1908.
25. Sra. Rose François, (nascida Labreuvoies), de Paris (França). Fleimão com fístulas no braço direito e enorme edema. 36 anos em 20-08-1899. Paris 06-06-1908.
26. Padre Salvador, de Rouelle (França). Peritonite tuberculosa. 38 anos em 25-06-1900. Rennes 01-07-1908.
27. Irmã Maximilien, (Religiosa da Esperança) de Marselha (França). Quisto no fígado e flebite na perna esquerda. 43 anos em 20-05-1901. Marselha 05-02-1908.
28. Srta. Marie Savoye, de Cateau-Cambresis (França). Doença mitral reumática descompensada. 24 anos em 20-09-1901. Cambrai 15-08-1908.
29. Sra. Johanna Bézenac, (nascida Dubos), de Saint-Laurent-des-Bâtons (França). Caquexia de origem desconhecida e impetigo. 28 anos em 08-08-1904. Périgueux 02-07-1908.
30. Irmã Saint-Hilaire, (Lucie Jupin), de Peyreleau (França) Tumor abdominal. 39 anos em 20-08-1904. Rodez 10-05-1908.
31. Irmã Sainte-Béatrix, (Rosalie Vildier), d’Evreux (França). Laringobronquite tuberculosa. 42 anos em 31-08-1904. Evreux 25-03-1908.
32. Srta. Marie-Thérèse Noblet, d’Avenay (França). Mal de Pott. 15 anos em 31-08-1905. Reims 11-02-1908.
33. Srta. Cécile Douville de Franssu, de Tournai (Bélgica). Peritonite tuberculosa. 19 anos em 21-09-1905. Versailles 08-12-1909.
34. Srta. Antonia Moulin, de Vienne (França). Fistula no fêmur direito e artrite no joelho. 30 anos em 10-08-1907. Grenoble 06-11-1910.
35. Srta. Marie Borel, de Mende (França). Seis fístulas nas regiões lombar e abdominal. 27 anos em 21/22-08-1907. Mende 04-06-1911.
36. Srta. Virginie Haudebourg, de Lons-le-Saulnier Cistite tuberculosa e nefrite. 22 anos em 17-05-1908. Saint-Claude 25-11-1912. (França).
37. Sra. Marie Biré, (nascida Lucas), de Sainte-Gemme-la-Plaine (França). Cegueira de origem cerebral e atrofia papilar bilateral. 41 anos em 05-08-1908. Luçon 30-07-1910.
38. Srta. Aimée Allope, de Vern (França). Numerosos abscessos tuberculosos, quatro dos quais com fístula. 37 anos em 28-05-1909. Angers 05-08-1910.
39. Srta. Juliette Orion, de Saint-Hilaire-de- Voust (França). Tuberculose pulmonar e da laringe. 24 anos em 22-07-1910. Luçon 18-10-1913.
40. Sra. Marie Fabre, de Montredon (França). Enterite, dispepsia e prolapso uterino. 32 anos em 26-09-1911. Cahors 08-09-1912.
41. Srta. Henriette Bressolles, de Nice (França). Mal de Pott, paraplégica. 28 anos aproximadamente em 03-07-1924. Nice 04-06-1957.
42. Srta. Brosse Lydia, de Saint-Raphaël (França). Fistulas tuberculosas múltiplas. 41 anos em 11-10-1930. Coutances 05-08-1958.
43. Irmã Marie-Marguerite, (Françoise Capitaine), de Rennes (França). Abscesso do rim esquerdo com edema e crises cardíacas. 64 anos em 22-01-1937. Rennes 20-05-1946.
44. Srta. Louise Jamain, (Sra. Maître), de Paris (França). Tuberculose pulmonar, intestinal e peritoneal. 22 anos em 01-04-1937. Paris 14-12-1951.
45. Sr. Francis Pascal, de Beaucaire (França). Cegueira e paralise dos membros inferiores. 3 anos 10 mois em 31-08-1938. Aix-en-Provence 31-05-1949.
46. Srta. Gabrielle Clauzel, d’Oran (Algérie). Espondite reumatica. 49 anos em 15-08-1943. Oran (Algeria) 18-03-1948.
47. Srta. Yvonne Fournier, de Limoges (França). Síndrome de Leriche. 22 anos em 19-08-1945. Paris 14-11-1959.
48. Sra. Rose Martin, (nascida Perona), de Nice (França). Câncer no colo do útero. 46 anos em 03-07-1947. Nice 17-03-1958.
49. Sra. Jeanne Gestas, (nascida Pelin), de Bègles (França). Perturbações dispépticas com acidentes pós-operatórios. 50 anos em 22-08-1947. Bordeaux 13-07-1952.
50. Srta. Marie-Thérèse Canin, de Marseille (França). Mal de Pott e peritonite tuberculosa. 37 anos em 09-10-1947. Marselha 06-06-1952.
51. Srta. Maddalena Carini, de San Remo (Itália). Peritonite tuberculose, tuberculose pleural, pulmonar e óssea com artrite coronária. 31 anos em 15-08-1948. Milão (Itália) 02-06-1960.
52. Srta. Jeanne Frétel, de Rennes (França). Péritonite tuberculosa. 34 anos em 08-10-1948. Rennes 20-11-1950.
53. Srta. Théa Angele, (Irmã Maria-Mercedes), de Tettnang (Alemanha). Esclerose em placas havia seis anos. 20 anos em 20-05-1950. Tarbes-Lourdes 28-06-1961.
54. Sr. Evasio Ganora, de Casale (Itália). Doença de Hodgkin. 37 anos em 02-06-1950. Casale (Itália) 31-05-1955.
55. Srta. Edeltraud Fulda, (Sra. Haidinger), de Viena (Áustria). Doença de Addison. 34 anos em 12-08-1950. Viena (Áustria) 18-05-1955.
56. Sr. Paul Pellegrin, de Toulon (França). Fístula pós-operatória de um abscesso do fígado. 52 anos em 03-10-1950. Fréjus-Toulon 08-12-1953.
57. Irmão Léo Schwager, de Friburgo (Suíça). Esclerose em placas havia cinco anos. 28 anos em 30-04-1952. Genebra (Lausanne) Friburgo (Suíça). 18-12-1960.
58. Sra. Alice Couteault, (nascida Gourdon), de Bouille-Loretz (França). Esclerose em placas havia três anos. 34 anos em 15-05-1952. Poitiers 16-07-1956.
59. Srta. Marie Bigot, de La Richardais (França). Cegueira, surdez e hemiplegia. 31 anos em 08-10-1953 e 32 anos em 10-10-1954. Rennes 15-08-1956.
60. Sra. Ginette Nouvel, (nascida Fabre), de Carmaux (França). Doença de Budd-Chiari. 26 anos em 21-09-1954. Albi 31-05-1963.
61. Srta. Elisa Aloi, (Sra. Varacalli), de Patti (Itália). Tuberculose osteoarticular com fístulas múltiplas. 27 anos em 05-06-1958. Messina (Itália) 26-05-1965.
62. Srta. Juliette Tamburini, de Marselha (França). Osteoperiostite femoral com fístula havia 10 anos. 22 anos em 17-07-1959. Marselha 11-05-1965.
63. Sr. Vittorio Micheli, de Scurelle (Itália). Sarcoma do quadril. 23 anos em 01-06-1963. Trento 26-05-1976.
64. Sr. Serge Perrin, de Lion d’Angers (França). Hemiplegia direita com lesões oculares, perturbações circulatórias. 41 anos em 01-05-1970. Angers 17-06-1978.
65. Srta. Delizia Cirolli, (Sra. Costa), de Paternò (Itália). Sarcoma de Ewing no joelho esquerdo. 12 anos em 24-12-1976. Catania (Itália) 28-06-1989.
66. Sr. Jean-Pierre Bély, de La Couronne (França). Esclerose em placas. 51 anos em 09-10-1987. Angoulême 9-02-1999.
67. Srta. Anna Santaniello, Salerno (Itália) Descompensação cardíaca resultante de reumatismo articular agudo. 41 anos em 19-08-1952. Salerno (Itália) 21-09-2005 .
68. Soror Luigina Traverso, Casale Monferrato (Itália). Paralisia da perna esquerda. 31 anos em 23-07-1965. Casale Monferrato (Itália) 11-10-2012.
69. Sra. Danila Castelli, Pavia (Itália). Hipertensão arterial grave com tumores. 43 anos em 04-05-1989. Pavia (Itália) 20-06-2013.
70. Irmã Bernadette Moriau, Beauvais (França). Síndrome da cauda equina. 79 anos em 11-07-2008. Beauvais (França) 11-02-2018.
São Pio X: Lourdes excede em glória todo outro santuário mariano
“A glória única do santuário de Lourdes reside no fato de nele serem os povos atraídos de toda parte, por Maria, à adoração de Cristo Jesus no augusto sacramento; de sorte que aquele santuário, ao mesmo tempo centro de culto mariano e trono do mistério eucarístico, excede em glória, ao que parece, todos os outros no orbe católico”.
Breve de 25 de abril de 1911: Arch. Brev. Ap., Pius X, an.1911, Div. Lib. IX, pars I, f. 337.
Pio XII: Lourdes e a medalha milagrosa: duas devoções contra-revolucionárias
“Devia, no entanto, o século XIX, após a tormenta revolucionária, ser por muitos títulos o século das predileções marianas. Para só citarmos um fato, quem é que não conhece hoje em dia a "medalha milagrosa"?
“Revelada, no próprio coração da capital francesa, a uma humilde filha de São Vicente de Paulo que tivemos a alegria de inscrever no catálogo dos santos, essa medalha cunhada com a efígie de "Maria concebida sem pecado" espalhou por todos os lugares os seus prodígios espirituais e materiais.
“E, alguns anos mais tarde, de 11 de fevereiro a 16 de julho de 1858, à bem-aventurada virgem Maria aprazia, por um favor novo, manifestar-se na terra dos Pirineus a uma menina piedosa e pura, saída de uma família cristã, trabalhadora na sua pobreza.
“Ela vem a Bernardete, dizíamos nós outrora, fá-la a sua confidente, a colaboradora, o instrumento da sua ternura maternal e da misericordiosa onipotência de seu Filho, para restaurar o mundo em Cristo por uma nova e incomparável efusão da redenção”.
Carta Encíclica “Le Pelèrinage de Lourdes”, 2 de julho de 1957.
Lágrimas, emoção, dor, compunção marcavam os rostos dos peregrinos que se apinhavam ordeiramente nas defesas montadas pelo serviço de ordem do santuário de Lourdes.
Ali aguardavam pacientemente o momento em que poderiam se aproximar de novo até a abençoada Gruta onde Nossa Senhora apareceu a Santa Bernardette.
O fato é que o entusiasmo e o esforço de bombeiros, técnicos, voluntários, responsáveis a vários níveis permitiu que a Gruta fosse reaberta aos fiéis antes do dia anunciado.
Como das outras aparições, os videntes notaram o reflexo de uma luz e, em seguida, Nossa Senhora sobre a carrasqueira:
Lúcia: “Que é que Vossemecê me quer?”
Nossa Senhora: “Quero dizer-te que façam aqui uma capela em minha honra, que sou a Senhora do Rosário, que continuem sempre a rezar o terço todos os dias. A guerra vai acabar e os militares voltarão em breve para suas casas”.
Lúcia: “Eu tinha muitas coisas para Lhe pedir. Se curava uns doentes e se convertia uns pecadores...”
Nossa Senhora: “Uns sim, outros não (14). É preciso que se emendem, que peçam perdão dos seus pecados”. E tomando um aspecto triste: “Não ofendam mais a Deus Nosso Senhor que já está muito ofendido” (15).
Imgem de Na. Sra. de Lourdes profanada em Valparaíso, Colômbia
A população de Valparaíso (Estado de Antioquia, Colômbia) expressou sua indignação por um atentado inqualificável contra Nossa Senhora de Lourdes.
Ele consistiu na destruição de uma imagem muito simples da Virgem de Lourdes, que esteve por mais de 80 anos em uma gruta no local.
Como o proprietário do prédio onde se encontrava a imagem religiosa, na beira da estrada, já não queria tê-la em seu terreno, resolveu destruí-la.
Em declarações feitas ao jornal El Colombiano, a líder comunal Ligia Henríquez manifestou que: “sente uma tristeza imensa, não há palavras que possam expressar o que se sente ao ver um patrimônio desses desaparecer”.
Com relativa frequência recebemos o pedido de alguma indicação de como ir a Lourdes.
Não é tão difícil, pois todos os aspectos da viagem estão muito facilitados. Milhões de pessoas peregrinam ali todos os anos.
A dificuldade provém do fato de que em matéria de viagem os gostos e preferências são assaz diversos ou divergentes. Por isso, o que às vezes é interessante para uns não o é para outros.
Mas como não queremos deixar de dizer alguma coisa, nós nos limitaremos a focalizar em nossas experiências aquilo que possa ser de proveito para o maior número.
Também convidamos os leitores que tiverem melhores dicas, melhores – ou piores – experiências de viagem, a deixarem um comentário neste post (clicar no fim do post), para beneficio de eventuais romeiros.
Nas indicações seguintes temos em vista em particular o leitor brasileiro ou de ultramar. O leitor português tem muitas outras opções de acesso por terra e, além do mais, nós nunca fizemos o percurso a partir de Portugal.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
O povo judaico gemia porque o Messias não vinha. Mas quando veio, se pôs a persegui-Lo. Ele praticou milagres, entusiasmou o povo.
A classe sacerdotal, a classe alta política, teve medo: ‘Quem é este homem que leva atrás de Si as multidões? O que restará do nosso poder? Ele é perigoso para nós!’.
A perseguição começou à maneira muito moderna: por uma guerra de calúnias e perguntas retorcidas, cheias de ciladas, montadas nos laboratórios da insinceridade.
A resposta divina era simples, direta, luminosa e pulverizadora!
Pôncio Pilatos só O condenou devido a uma jogada política dos sacerdotes. Disseram eles: ‘Se tu não condenares Cristo à morte, tu não és amigo de César!’ (Jo 19,12).
E Pilatos, mole e de maneira vil, diante da ideia de perder o cargo de governador da Judeia, mandou matá-Lo.
Pilatos começou parlamentando com a populaça, e propôs: ‘Quem desejais que seja solto: Jesus ou Barrabás?’ (Mt 27,17).
Barrabás era o chefe de um bando sedicioso. Era o pináculo da infâmia e do malfazejo. Jesus era símbolo da dignidade do povo judeu. Ele era o descendente de David, a figura mais eminente do Antigo Testamento. Só tinha passado pela Terra fazendo o bem.
Pilatos, sempre centrista, achou que os judeus não seriam tão maus que chegassem a preferir Barrabás a Jesus. Ele não compreendia que, quando os homens não seguem a Jesus, escolhem quase necessariamente Barrabás.
A primeira e a maior revolução de todos os tempos explodiu na Semana Santa.
A revolução é, por definição, uma revolta dos que devem estar em baixo, e devem amar e obedecer aqueles que estão acima.
Nosso Senhor possuía todos os graus possíveis de superioridade sobre todo o gênero humano.
A missão dos judeus era reconhecê-Lo como Homem-Deus e submeter-se a seu doce império.
Fizeram o contrário. Não O reconheceram e não Lhe tributaram nem admiração nem obediência, por maldade, por inveja.
Não quiseram a sua Lei, porque eram corrompidos e Nosso Senhor ensinava a austeridade. Revoltaram-se e mataram-No.
Foi a maior das revoluções, porque nunca se praticará tanta infâmia contra uma tão alta autoridade. A revolução protestante, a Revolução Francesa, a revolução comunista têm seu padrão arquetípico na revolta contra Nosso Senhor, o Rei dos reis.
Que a consideração de nosso Rei enxovalhado encha-nos de adoração e compaixão para com Ele e de indignação para com a revolução que O crucificou.
A Via Sacra ‒ também conhecida como Via Crucis, Estações da Cruz ou Via Dolorosa ‒ é uma devoção que consiste numa peregrinação espiritual ajudada por uma série de quadros ou imagens que representam cenas da Paixão de Cristo.
A Via Sacra mais conhecida hoje é a rezada no Coliseu de Roma, na Sexta-Feira santa, com a participação do próprio Papa.
As imagens representando as cenas da Paixão podem ser de pedra, madeira ou metal, pinturas ou gravuras. Elas estão dispostas a intervalos nas paredes ou nas colunas da igreja.
Pe. Anderson e Dr. Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto
Luis Eduardo Dufaur
Conferência pronunciada no Clube Homs, Av. Paulista, São Paulo, em 8 de fevereiro de 2012.
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1917. Em Fátima – já não mais na França — mas em Portugal, no canto mais remoto do continente europeu depois do qual só tem o oceano, Nossa Senhora voltou a falar para a humanidade na beira do abismo final.
E o fez muito claramente, como uma mãe que diz ao filho: “Você não quis ouvir, eis o que virá se não fizeres penitência: ‘o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas, a Rússia espalhará seus erros pelo mundo — são os erros do comunismo’”.
Conferência pronunciada no Clube Homs, Av. Paulista, São Paulo, em 8 de fevereiro de 2012.
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E a França, o que fez da advertência de Nossa Senhora? Sem dúvida alguma, a Medalha Milagrosa produziu inúmeros benefícios, continua produzindo e produzirá até o fim do mundo, enquanto alguém queira portá-la consigo.
Conferência pronunciada no Clube Homs, Av. Paulista, São Paulo, em 8 de fevereiro de 2012.
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Na História da Igreja, Nossa Senhora apareceu e fez milagres públicos e retumbantes centenas ou milhares de vezes. Se pudéssemos contar as graças e os favores concedidos por Ela aos fiéis, precisaríamos contar milhões, mais provavelmente bilhões.
Nossa Senhora sempre intervém, para fazer bem aos indivíduos e aos povos que A invocam. Nas imensas vastidões do Brasil, nós A encontramos intervindo nos momentos chaves da formação do país. Nem é preciso falar de Nossa Senhora Aparecida, e de muitas outras invocações da Mãe de Deus no Brasil.
É o que também sucede em toda a América Latina: no ato da fundação de cada país, encontramos sempre um milagre ou uma aparição da Virgem, um fato ou uma devoção aglutinadora que é o coração de cada um de nossos países.
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs
Mistérios Dolorosos do Sacratíssimo Rosário
Antes da recitação de cada mistério, o sacerdote lê (em italiano no vídeo, clique na foto para ver) uma meditação para cada mistério, vertida abaixo para o português.
1º Mistério : Oração no horto de Nosso Senhor Jesus Cristo
Comentário: Peço a Nossa Senhora que me conceda uma alma capaz de amar os sofrimentos e de sofrer por Ela, pela Santa Igreja e pelo Grupo, em união com a Agonia infinitamente preciosa de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Reflexões sugeridas para cada conta:
Pai Nosso: Felicidade de Deus - Essencial
10 Ave Marias:
1. Os divinos retiros que fez Jesus em Sua vida, principalmente no Horto.
2. Suas orações humildes e fervorosas durante Sua vida e na véspera da Paixão.
3. A paciência e doçura com que suportou Seus Apóstolos, particularmente no Horto.
4. O tédio de Sua Alma, durante toda Sua vida, principalmente no Horto.
5. Os rios de sangue que a dor fez brotar de Seu Ser adorável.
6. O consolo que teve por bem aceitar de um anjo na agonia.
7. Sua conformidade com a Vontade do Pai, apesar das repugnâncias da Natureza.
8. Sua traição por Judas e prisão pelos judeus.
9. O valor com que saiu ao encontro dos algozes, e a força da palavra com que os lançou por terra e os levantou.
10.O abandono que sofreu de Seus Apóstolos.
2º Mistério: Flagelação de Nosso Senhor Jesus Cristo
Comentário: Quando os sofrimentos se abaterem sobre mim como açoites, peço a Nossa Senhora que me comunique a força invencível, a serenidade inabalável e uma gota, pelo menos, da infinita dignidade de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pai Nosso: Paciência de Deus - Admirável
10 Ave Marias:
1. As cordas com que Jesus foi atado.
2. A bofetada que recebeu em casa de Caifás.
3. As negações de São Pedro.
4. As ignomínias que sofreu em casa de Herodes, quando Lhe puseram a veste branca.
5. O despojamento de Suas vestes.
6. Os desprezos e insultos que sofreu, de Seus verdugos, pela Sua nudez.
7. As varas espinhosas e os açoites cruéis com que foi golpeado.
8. A coluna a que foi atado.
9. O Sangue que derramou, e as chagas que recebeu.
10.Sua queda pela fraqueza, no sangue que derramou.
3º Mistério: Coroação de Espinhas de Nosso Senhor Jesus Cristo
Comentário: Quando rirem de mim, me desprezarem e me evitarem sobretudo por minha pertencença à Igreja Católica, suplico a Nossa Senhora que me conceda a convicção da inteira sem-razão de todas essas perseguições, e uma fé inabalável de altaneira na santidade da Causa a que me dei.
Pai Nosso: Formosura de Deus - Inefável
10 Ave Marias:
1. O despojamento de Suas vestes pela terceira vez.
2. Sua coroa de espinhos.
3. O véu com que Lhe vendaram os olhos.
4. As bofetadas e escarros com que Lhe cobriram o rosto.
5. O andrajo que Lhe puseram sobre os ombros.
6. A cana que Lhe puseram nas mãos.
7. A pedra pontiaguda sobre a qual O sentaram.
8. Os ultrajes e insultos que Lhe fizeram.
9. O sangue e os suores que saiam de Sua cabeça adorável.
10.Os cabelos e a barba que Lhe arrancaram.
4º Mistério: Nosso Senhor Jesus Cristo carrega a Cruz.
Comentário: Nem um passo para trás, nem para o lado; determinação sobrenaturalmente inabalável de prosseguir o caminho da Cruz ainda mesmo quando prostrado pela terceira vez ao peso dela! Oh Mãe Dolorosa, fazei minha alma semelhante à de Vosso Divino Filho e à Vossa.
Pai Nosso: Onipotência de Deus - Sem limites!
10 Ave Marias:
1. A apresentação de Nosso Senhor diante do povo com o "Ecce Homo"
2. O haver sido preferido a Ele Barrabás.
3. Os falsos testemunhos que contra Ele deram.
4. Sua condenação à morte.
5. O amor com que abraçou e beijou a Cruz.
6. O trabalho espantoso que teve em carregá-la.
7. As quedas de pura debilidade sob seu peso.
8. O encontro doloroso com Sua Santa Mãe.
9. O véu da Verônica, no qual Seu rosto se estampou.
10.Suas lágrimas, as de Sua Santa Mãe e das piedosas mulheres que O seguiam até o Calvário.
5º Mistério: Crucifixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo
Comentário: A vítima expiatória levou às últimas consequências sua missão: tudo feito, tudo aceito... cumpriu tudo até o fim. Concedei-me, oh Santa Mãe! a graça de levar até às últimas consequências minha vocação, aceitando na vida de hoje, todos os sofrimentos que ela me importa. Fazei com que ir de encontro a esses sofrimentos e amá-los até o fim seja o meu ideal.
Débil, incapaz, carregado de maus hábitos, como poderei fazer isso sem auxílio sobrenatural? Que este auxílio me venha do Sangue Inocente do Cordeiro de Deus e de Vossas lágrimas puríssimas e indizivelmente preciosas, oh Maria!
Pai Nosso: Justiça de Deus – Espantosa
10 Ave Marias:
1. As cinco chagas de Jesus e o sangue que derramou na Cruz.
2. Seu Coração transpassado e a Cruz em que foi crucificado.
3. Os cravos e a lança que O atravessaram, a esponja, o fel e o vinagre que Lhe deram a beber.
4. A vergonha e a infâmia que sofreu sendo crucificado nu entre dois ladrões.
A fonte da Gruta hoje Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de d...
Sinos da Basílica de Lourdes
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Ave-Maria de Lourdes
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O milagre da conversão do emir islâmico de Lourdes
Em 778, Carlos Magno, o invencível Imperador cristão, com seus francos cercou a fortaleza de Lourdes e tentou conquistá-la pela fome. Ela estava nas mãos de Mirad, um emir muçulmano. O rochedo era virtualmente inconquistável, salvo pela fome.
Quando a cidadela ia cair aconteceu um estranho prodígio: uma águia trouxe um peixe fresco no bico. O astuto emir enviou o peixe a Carlos Magno para fazer crer que a fortaleza tinha viveres para resistir por muito tempo...
O santo bispo de Puy percebeu a cilada do demônio. E decidiu subir ele próprio ao rochedo para falar com o indômito e desafiante líder do Islã...