quarta-feira, 29 de julho de 2020

Sua mulher tomou um susto: o marido caminhava e foi até Compostela (1570 kms) !

Serge François era capenga,
depois do milagre caminhou até Compostela (1570 Kms)
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs









Em 12 de abril de 2002, Serge François estava sem dinheiro falando num orelhão de Lourdes para contar a sua mulher o que tinha acontecido.

“Aconteceu alguma coisa, você vai ver”, insistia.

A linha caiu por falta de moeda. No outro extremo da linha, Marie-Thérèse ficou na dúvida.

Mas, no dia seguinte, na estação ferroviária de Angers, quando ela viu o marido descer do trem caminhando junto com os romeiros da peregrinação diocesana compreendeu que ele estava curado.

Serge François, 56, como consequência de complicações cirúrgicas (fibrose pós-operatória) derivadas de duas cirurgias tinha uma hérnia de disco que lhe fez perder parcialmente o uso de sua perna esquerda.

Serge François movia-se com grande dificuldade. Só uma injeção subcutânea de uma mistura a base de morfina lhe permitia aliviar um pouco a dor que era constante.

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Lourdes: coragem, resolução, energia
e compreensão do significado do sofrimento

Procissão das velas em Lourdes
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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Os acontecimentos de Lourdes são ricos em ensinamentos para nós, e um desses ensinamentos é a respeito do sofrimento.

De um lado, Nossa Senhora tem pena do sofrimento dos homens, atende os rogos deles e pratica milagres para livrá-los das dores.

Além do mais, Nossa Senhora que tem pena das almas, para provar que a Fé Católica é verdadeira, pratica milagres para operar conversões.

Nisso Nossa Senhora nos dá um grande ensinamento.

Ela mostra, pela bondade d’Ela em Lourdes, que Ela é nossa Mãe, que Ela quer e pode praticar maravilhas por nós, e Ela as pratica.

E, entretanto, a maior parte dos doentes que vão lá voltam sem terem sido curados.

Mas, há em Lourdes outro aspecto. São inúmeros doentes que vão a Lourdes, e voltam sem terem sido curados.

Por que razão Nossa Senhora opera a cura de uns e não opera a cura de outros? Qual é o mistério?

Eu creio que é um dos mais estupendos milagres de Lourdes.

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Santa Bernadette: a última aparição
foi no dia de Nossa Senhora do Carmo

Nossa Senhora do Carmo, Sao Joao del Rey
Nossa Senhora do Carmo, São João del Rey
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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A última vez que Santa Bernadette viu a Nossa Senhora na gruta de Lourdes foi no dia 16 de julho de 1858, festa de Nossa Senhora do Carmo, ou do Monte Carmelo.

Trata-se de mais antiga devoção a Nossa Senhora, pois originou-se no Antigo Testamento.

O profeta Elias viu, simbolizada numa nuvenzinha, a Mãe do Salvador, quando ele estava rezando no Monte Carmelo, Terra Santa, acossado pelas tropas do ímpio Acab, rei prevaricador de Israel.

Por isso, na Missa desta festa, em lugar da Epístola, a Igreja mandava ler o seguinte trecho do Antigo Testamento:

"Eu sou a mãe do amor formoso, e do temor, e do conhecimento, e da santa esperança.

"Em mim há toda a graça do caminho e da verdade, em mim toda a esperança da vida e da virtude.

"Passai-vos a mim todos os que me cobiçais, encheivos dos meus frutos; porque o meu espírito é mais doce do que o mel, e a minha herança vence em doçura o mel e o favo" (Ecl 24, 24-27)

Desde então, os discípulos de Santo Elías, foram chamados "os filhos do profeta" cultuaram a Mãe do Messias que iria vir. A Ordem do Carmo é a continuadora deste filão mariano.

Naquele dia, Santa Bernadette voltou a sentir um apelo interior de Nossa Senhora para ir à Gruta.

quarta-feira, 8 de julho de 2020

A luz de Lourdes é a luz da Verdade inteira

A luz de Lourdes é a luz da Verdade inteira
A luz de Lourdes é a luz da Verdade inteira
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
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O Menino Jesus é por excelência a Luz brilhando nas trevas de uma gruta onde só havia uma manjedoura, porque nas casas aconchegadas nem pagando havia lugar para a Santa Família.

E quantas maravilhas aconteceram nessa gruta! E seguem acontecendo se derramando como cachoeiras de graças até para os corações mais endurecidos!

Em Lourdes, Nossa Senhora também escolheu uma gruta para aparecer e fazer seus milagres e desde ali difundir sua graça curativa à humanidade doente e pecadora.

Quem fez essa gruta? Ninguém. No local há uma grande pedra que faz parte de um morro. Os entendidos dizem que o impetuoso rio Gave que passa em frente, acabou escavando-a em múltiplas inundações.

Não tem forma especial, é obra do capricho dos fatores naturais agindo sem ordem preestabelecida. A imagem de Nossa Senhora está numa entrada elevada da pedra que é mais profunda.

Quem se aventurou por lá dentro, coisa aliás desaconselhável e perigosa, só achou algumas estalactites e estalagmites de sal.

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Lourdes: a luz brilha nas trevas do flagelo universal

Coroa sobre a basílica do Rosário em Lourdes. Atrás: torre da basílica da Imaculada Conceição, também em Lourdes
Coroa sobre a basílica do Rosário em Lourdes.
Atrás: torre da basílica da Imaculada Conceição, também em Lourdes
Luis Dufaur
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A luz brilhou nas trevas (Jo. 1, 5): foi com estas palavras, que São João, o discípulo amado anunciou o grande acontecimento do Natal.

A fórmula é muito sintética mas exprime o conteúdo inexaurivelmente rico do grande fato. Havia no mundo trevas por toda parte, e na obscuridade dessas trevas se acendeu a Luz. Quer dizer a Luz de Cristo.

Por isto a Santa Igreja evoca com júbilo as palavras do profeta Isaías anunciando o Natal: “A luz brilhará hoje sobre nós, porque nos nasceu o Senhor. Seu Nome é Admirável, Deus, Príncipe da Paz, Pai do século futuro, e Seu reino não terá fim” (Is. 9, 2 e 6 - intróito da 2ª Missa do Natal).

Por que luz? Por que trevas? Por que rememorar esta alusão no momento em que a pandemia ainda aflige a Terra? Porque existe a Gruta de Lourdes... vejamos

As trevas que cobriam a Terra quando o Salvador nasceu eram a idolatria dos gentios, o ceticismo dos filósofos, a dureza dos ricos, a rebeldia e o ócio dos pobres, a crueldade dos soberanos, a ganância dos homens de negócio, a injustiça das leis, a conformação defeituosa do Estado e da sociedade, a sujeição do mundo inteiro à iniquidade, comentou o prof. Plinio Corrêa de Oliveira.