São Pio X não queria a I Guerra Mundial |
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
Em setembro de 1914 a I Guerra Mundial teve um lance dramático. Aquele conflito iria ter um efeito fundamentalmente danoso para a Igreja Católica.
O Santo Padre São Pio X, do Vaticano, multiplicou os esforços e os ardorosos apelos para conjurar a catástrofe.
O Santo não somente via os horrores que toda guerra ‒ máxime mundial ‒ traz consigo.
Por cima de tudo, ele previa que o engajamento militar tinha uma intenção essencialmente anticatólica e, portanto, anticristã. Ele a chamava de “guerrone” (grande guerra) não sem repulsa.
A causa era que o pontificado de São Pio X trouxera um grande reafervoramento dos católicos. Estes saíram do marasmo do fim do século XIX e se reorganizavam ativamente contra os males do tempo.
Na França, contra o laicismo republicano filho da Revolução Francesa inimigo do Altar e do Trono. Na Alemanha, contra a Kulturkampf, espécie de Revolução Cultural promovida pela Prússia protestante contra o cristianismo.
Mais ainda, São Pio X condenou e combateu o “modernismo”, “síntese de todas as heresias” segundo o santo pontífice, e os movimentos correspondentes no campo social ‒ como o grupo de tipo democrático-“cristão” Le Sillon. Nisto era apoiado por muitos católicos fervorosos que cooperavam na luta contra a heresia “modernista”.
São Pio X temia pela França que então se renovava em admiráveis impulsos de catolicidade e de retorno às formas sociais, culturais e políticas que fizeram dela a Filha primogênita da Igreja.
A Prússia protestante visava esmagar o catolicismo. Seu exército estava super-equipado |
O santo temia também pelo futuro da Áustria católica na qual depositava grandes esperanças desde que não se submetesse às imposições da Prússia protestante. Porém, um conjunto de desastradas políticas amarrou a Áustria à Prússia, então ímpio látego da Europa.
Por tudo isso, a vitória do Império Alemão seria um resultado péssimo para os católicos dos dois lados beligerantes e para a própria Igreja Católica. Mas essa vitória parecia o desenlace mais provável da guerra.
Logo no início do conflito, a ofensiva prussiana em direção a Paris ficou impossível de parar. Nos primeiros dias de setembro o exército prussiano estava às portas da capital francesa.
Uma histórica batalha aconteceu no Vale de Marne entre 5 e 12 daquele mês. Malgrado esforços heroicos e desesperados por parte dos franceses, tudo fazia pressagiar o pior: a Prússia anticatólica ficaria dona de Paris e rainha da Europa.
O exército francês subalimentado, esgotado, sem fornecimentos, reagia improvisando e o exército prussiano bem equipado, organizado e poderoso já tinha ordem de entrar em Paris.
Surpreendentemente, no dia 9 o comando prussiano ordenou a retirada geral.
O que tinha acontecido?
Bom dia, a Paz!
ResponderExcluirTrabalho no Santuário da Divina Misericórdia no Rio de Janeiro, e daqui editamos uma revista que se chama " Raios da Divina Misericórdia", e como estamos em pleno ano mariano, 100 anos da aparição de N. S. em Fátima/Portugal e, 300 a. que os pescadores encontraram a imagem de N. Senhora da Conceição em S. Paulo/ Brasil, gostaria de saber se posso publicar na nossa revista: http://www.santuariodamisericordiarj.org.br/santuario/revista-raios-da-misericordia#edições
o artigo do BLOG http://lourdes-150-aparicoes.blogspot.com.br/2017/02/milagre-de-nossa-senhora-de-lourdes.html?utm_source=feedburner&utm_medium=email&utm_campaign=Feed:+Lourdes150AniversrioDasAparies+(Lourdes+e+suas+apari%C3%A7%C3%B5es) sobre o Milagre de N.S. de Lourdes que mudou a I Guerra Mundial.
Colocaria ao final do artigo, o endereço eletrônico do Blog.
Att.
Marita M.C.Veiga
Movimento da Divina Misericórdia
Rio de Janeiro.
Salve Maria!
ExcluirPrezada Sra.
Sim, sem dúvida alguma.
Atenciosamente
Muito obrigada!
ExcluirDeus o abençoe!
Marita M.C.Veiga -- Movimento da Divina Misericórdia -- Rio de Janeiro.