terça-feira, 18 de junho de 2019

O milagre eucarístico de Bolsena
na origem da festa de Corpus Christi

Altar com as relíquias menores do milagre eucarístico de Bolsena
Altar com as relíquias menores do milagre eucarístico de Bolsena
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Na Basílica de Santa Cristina em Bolsena, Itália, conserva-se zelosamente há sete séculos, as relíquias menores do milagre eucarístico de Bolsena.

Dizemos as ‘menores’ pois as ‘maiores’ estão na catedral de Orvieto.

Trata-se de uma das pedras sagradas onde ainda são bem perceptíveis grumos do precioso Sangue de Nosso Redentor.

O fato miraculoso aconteceu em 1264 e está ligado a dois dos mais poderosos expoentes do pensamento teológico universal: São Tomás de Aquino e São Boaventura.



Marcas do Preciosíssimo Sangue na pedra do altar e no corporal. Milagre eucarístico de Bolsena.
Um sacerdote de Praga era atormentado por dúvidas acerca da presença real de Jesus Cristo na Eucaristia.

Enquanto dividia a Hóstia consagrada na celebração da Missa, ele viu o corporal cheio de sangre.

O sangre brotava das Sagradas Espécies, sobre o altar onde ele celebrava, sob o baldaquino de mármore lombardo da basílica.

Espantado e atordoado diante de tão grande prodígio, concebeu a dúvida de se haveria de pôr fim ou prosseguir com a Missa.

Achando que seria melhor ocultar o fato acontecido aos fiéis presentes e procurando ajuda e explicação da autoridade decidiu suspender a Santa Missa.

O milagre de Bolsena, Simone Martini.
O milagre de Bolsena, Simone Martini.
Ele recolheu as sagradas espécies nos panos sagrados e correu para a sacristia, sem reparar que gotas do Preciosíssimo Sangue iam caindo sobre o mármore do chão.

Naquela época, o Ministro General dos Franciscanos era São Boaventura de Bagnorea, cidade natal do Santo que fica a poucos quilómetros de Bolsena.

O Santo foi encarregado pelo Papa Urbano IV de presidir a comissão de teólogos que devia controlar a veracidade dos fatos.

A comissão confirmou a verdade do milagre e o Papa ordenou a Dom Jaime Maltraga, bispo de Bolsena, levar até Orvieto, onde o Papa estava residindo, o sagrado corporal, o purificador e os linhos manchados de sangue.

O Papa acompanhado pela sua Corte, foi ao encontro das divinas relíquias que recebeu sobre a ponte Rivochiero e as conduziu em suas próprias mãos até Orvieto.



(Fonte: “L'Osservatore Romano”, 21 de maio de 1961, pág. 6. Pe. Deodato Carbajo, O.F.M.).


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