Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de política internacional, sócio do IPCO, webmaster de diversos blogs |
“A primeira vez que fui à gruta, era quinta-feira, 11 de fevereiro. Fui para recolher galhos secos com outras duas jovens.
“Ouvi um barulho como se fosse uma ventania. Então girei a cabeça para o lado do gramado, do lado oposto da gruta. Vi que as árvores não se moviam.
“Ouvi mais uma vez o mesmo barulho. Assim que levantei a cabeça, olhando a gruta, vi uma Dama vestida de branco.
“Tinha um vestido branco, um véu branco, um cinto azul e uma rosa em cada pé, da cor da corda do seu terço.
“Eu pensava ser vítima de uma ilusão. Esfreguei os olhos, porém olhei de novo e continuei a ver a mesma Dama. Coloquei a mão no bolso, para pegar o meu terço.
“Queria fazer o sinal da cruz, mas em vão. Não pude levar a mão até a testa, a mão caía. Então o medo tomou conta de mim, era mais forte que eu. Todavia, não fugi.
“A Dama tomou o terço que segurava entre as mãos e fez o sinal da cruz. Minha mão tremia, porém tentei uma segunda vez, e consegui.
“Assim que fiz o sinal da cruz, desapareceu o grande medo que sentia, e fiquei tranquila.
“Coloquei-me de joelhos. Rezei o terço, tendo sempre diante de meus olhos aquela bela Dama.
“A visão passava as contas do terço, mas não movia os lábios.
“Quando acabei o meu terço, com o dedo ela fez-me sinal para me aproximar, mas não ousei. Fiquei sempre no mesmo lugar.
“Então desapareceu imprevistamente.
“Esta foi a primeira vez”.
“A segunda vez foi no domingo seguinte. Voltei com várias moças, para ver se não me havia enganado.
“Fui à paróquia, pegar uma garrafinha de água benta para jogá-la na visão quando estivesse na gruta, se a visse. E saímos para a gruta.
“Apenas tinha acabado de rezar a primeira dezena, quando vi a mesma Dama”.
“Então comecei a jogar água benta nela, dizendo que, se vinha da parte de Deus, que permanecesse; se não, que fosse embora; e me apressava sempre a jogar-lhe água.
“Ela começou a sorrir, a inclinar-se. Mais água eu jogava, mais sorria e girava a cabeça, e mais a via fazer aqueles gestos.
“Eu então, tomada pelo temor, me apressava a aspergi-la mais, e assim o fiz até que a garrafa ficou vazia. Quando terminei de rezar meu terço, ela desapareceu e não me disse nada”.
“Ela só me falou na terceira vez.
“Após ter rezado a primeira dezena, vi a mesma Dama.
“Ela se pôs a sorrir, e me disse que aquilo que tinha para me dizer, não era necessário escrevê-lo.
“Mas perguntou-me se eu queria conceder-lhe a graça de voltar ali durante quinze dias.
“Eu lhe respondi que sim”.
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SALVE MARIA
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