quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Lourdes derrota todas as blasfêmias e sacrilégios

Lourdes vence todas as blasfêmias e sacrilégios
Lourdes vence todas as blasfêmias e sacrilégios
Luis Dufaur
Escritor, jornalista,
conferencista de
política internacional,
sócio do IPCO,
webmaster de
diversos blogs





Em 1854, pela Bula Ineffabilis, o grande Papa Pio IX, hoje venerado nos altares como Beato, definia o dogma a Imaculada Conceição de Nossa Senhora.

Em 1858, de 11 de fevereiro a 16 de julho, Nossa Senhora aparecia dezoito vezes, em Lourdes, a uma filha do povo, Bernadette Soubirous, declarando ser a Imaculada Conceição.

A partir dessa ocasião, tiveram início os milagres. E a grande maravilha de Lourdes começou a brilhar aos olhos de todo o mundo, até nossos dias.

O milagre confirmando o dogma, eis em resumo a relação entre o acontecimento de 1854 e o de 1858.

O que, entretanto, é menos conhecido pelo grande público é a relação desses dois grandes fatos com os problemas dos meados do século XIX, tão diversos dos de hoje, mas ao mesmo tempo tão e tão parecidos com eles.



Ao definir o dogma da Imaculada Conceição, o Papa Pio IX despertou em todo o orbe civilizado repercussões ao mesmo tempo díspares e profundas.

De um lado, em grande parte dos fiéis, a definição do dogma suscitou um entusiasmo imenso.

Vista aérea do centro dos santuários de Lourdes. A Gruta embaixo à direita
Vista aérea do centro dos santuários de Lourdes. A Gruta embaixo à direita
Ver um Vigário de Jesus Cristo erguer-se na plenitude e na majestade de seu poder, para proclamar um dogma em pleno século XIX, era presenciar um desafio admiravelmente sobranceiro e arrojado ao ceticismo que corroía até as entranhas a civilização ocidental.

Acresce que esse dogma era marial. Ora, o liberalismo, outra praga do século XIX, tende por sua própria natureza ao interconfessionalismo ou falso ecumenismo.

Quer dizer, à insistência distorcida em tudo o que as várias religiões têm em comum (o que em última análise se reduz a um vago deísmo), e a uma subestimação, quando não a uma formal rejeição de tudo quanto as separa.

Assim, a proclamação de um novo dogma mariano se afigurava aos astuciosos ecumenistas, ocultos ou declarados de 1854, uma séria e inesperada barreira para a realização de seus desígnios.

Pois eles inoculavam o igualitarismo entre as religiões. Num segundo passo acabavam dizendo que todas no fundo são iguais e que todas dão na mesma.

No fundo – essa é a consequência extrema, mais moderna e mais “camarada” – há uma só religião. As diferencias são apenas de forma, “culturais” dizem eles.

A Imaculada Conceição está sempre esmagando a serpente infernal. Detalhe de Santa Maria de los Reyes, Álava, Espanha.
A Imaculada Conceição está sempre esmagando a serpente infernal.
Detalhe de Santa Maria de los Reyes, Álava, Espanha.
Então, que em todas se pode adorar a Jesus Cristo ou até a Satanás, que no fundo tudo é o mesmo.

As consequências aterrorizadoras se desdobram: dá o mesmo cantar um hino de adoração ao Santíssimo Sacramento e blasfemar em nome de Lúcifer.

A arte sagrada pode ser católica ou sacrílega, em igrejas ou em mostras e museus. As representações podem ser puras ou pornográficas: tudo dá igual!

Os sacerdotes de todas as religiões apenas se distinguem, todos podem participar das Missas ou das profanações, todos podem comungar na Igreja ou fazer algo paralelo num templo pagão ou num teatrinho imoral.

Qualquer um pode celebrar a Missa ou coisa que dera, homem ou mulher, homossexual ou não, porque no fundo homem e mulher ou LGBT tudo tem identidade de gênero, e ninguém foi criado ou homem ou mulher.

O dogma da Imaculada Conceição choca a fundo esse espírito igualitário e impuro da Revolução universal anticristã.

Gruta de Lourdes em Angelina, Florianópolis
Gruta de Lourdes em Angelina, Florianópolis
Mais ainda, o dogma da Imaculada Conceição desqualificou a fundo o igualitarismo que desde 1789 pretende reinar despoticamente no Ocidente: todo o mundo é igual e qualquer um pode governar corrupto ou não.

Mas o dogma proclama que uma simples criatura, Nossa Senhora sem sombra de pecado que venceu todas as heresias, é tal maneira elevada sobre todas as outras, por um privilégio inestimável, concedido no primeiro instante de seu ser, é naturalmente Rainha da Criação.

E a tal igualdade absoluta entre as religiões e entre os homens é um erro radical e satânico.

Esse igualitarismo é o princípio de todas as desordens, de todas as injustiças e de todas as formas de mal, blasfêmia, impureza, corrupção e crime.

A definição dogmática da Imaculada Conceição implicou numa reafirmação implícita da verdade do ensinamento da Igreja a este respeito.

Em Lourdes, a Virgem Imaculada que esmagou a cabeça da serpente, veio a dizer:

“É isso mesmo! Eu sou a Imaculada Conceição!”


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Acompanhe online o que está acontecendo agora na própria gruta de Lourdes pela Webcam do santuário.

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