quarta-feira, 7 de março de 2012

Rue du Bac, La Salette, Lourdes e Fátima: uma corrente de apelos extraordinários de Nossa Senhora semi-ouvidos e semi-recusados (1ª parte)


Mesa da conferência do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira
Luis Eduardo Dufaur
Conferência pronunciada no Clube Homs, Av. Paulista, São Paulo, 
em 8 de fevereiro de 2012.


Sua Alteza Imperial e Real, Príncipe Dom Bertrand de Orleans e Bragança;

Dr. Adolpho Lindenberg, presidente do Instituto Plinio Corrêa de Oliveira – IPCO;

Revmo. Padre Anderson Batista da Silva; professor de Teologia no Seminário de São José, Niterói, RJ;


Dr. Caio Xavier da Silveira, presidente da Federação Pro Europa Christiana e presidente da Sociedade Francesa de Defesa da Tradição, Família e Propriedade,

Dr. Plinio Vidigal Xavier da Silveira, diretor do IPCO;

Senhoras e senhores,

É-me duplamente difícil dirigir ao auditório. Primeiramente após ouvir as palavras do Pe. Anderson.....

E, em segundo lugar, pela complexidade, riqueza e transcendência de um tema que nos fala tanto ao coração e do qual depende o desfecho das inúmeras crises, coletivas e pessoais, que fazem gemer o mundo.

Mas, com o olhar posto na Mãe de Deus e nossa Mãe – sempre benigna e acolhedora, especialmente para seus filhos em dificuldade –, quero abordar o tema de Lourdes desde uma perspectiva histórica.

Falaremos um pouco sobre as aparições e mensagens da Rue du Bac, de La Salette, de Lourdes e de Fátima, numa visão de conjunto.

Na ordem dessas aparições, cujo foco esta noite é Lourdes, nós percebemos que as primeiras delas aconteceram na França – Rue du Bac, La Salette e Lourdes – e a última em Portugal, Fátima. Essas aparições constituem elos de uma mesma corrente de máxima importância histórica.

Rue du Bac
Quando Santa Catarina Labouré... – a vidente da Rue du Bac que recebeu de Nossa Senhora a Medalha Milagrosa que as Sras. e Srs. tão bem conhecem e portam com piedade e devoção – ... quando ela ouviu que Nossa Senhora havia aparecido em Lourdes e dado lugar àquela torrente de milagres e graças que não cessa de manifestar até o dia de hoje, Santa Catarina Labouré teve uma exclamação que ficou registrada para a História:

– “É a mesma!”.

A santa lamentou várias vezes que não se tivesse construído na Rue du Bac o santuário dedicado à Medalha Milagrosa que fora pedido pela Mãe de Deus.

– “Se os superiores o tivessem querido, a Santa Virgem teria escolhido nossa capela” para operar os milagres de Lourdes – disse em outra ocasião. No testemunho da Santa apalpamos bem a unidade dessas aparições.

Em 19 de setembro de 1846, Nossa Senhora apareceu a Melanie e Maximin, dois pastorzinhos dos Alpes franceses, na fronteira com a Itália, e transmitiu-lhes um longo e pormenorizado segredo. E lhes fixou uma data para revelá-lo: 1858.

Eles não sabiam, ninguém sabia, por que em 1858. Agora todos nós sabemos: nesse ano Nossa Senhora ia aparecer em Lourdes.

Em Lourdes, Nossa Senhora quase não falou – em La Salette, Ela falou longamente; em Lourdes, Nossa Senhora abriu a fonte miraculosa – em La Salette, Ela não fez isso, porque uma aparição era o complemento da outra, e vice-versa.

A relação à aparição e a Mensagem de Fátima é ainda mais fácil e evidente de formular. Farei isso nesta “causerie”.

Continua no próximo post




Acompanhe online o que está acontecendo agora na própria gruta de Lourdes pela Webcam do santuário. 


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