São Pio X: Lourdes é promessa da vitória iminente sobre a impiedade
“É preciso acrescentar que Pio IX não muito antes [das aparições] havia declarado ser de fé católica a Conceição Imaculada de Maria que, na cidade de Lourdes, começaram maravilhosas manifestações da Virgem, e foi, como se sabe, a origem dessas igrejas elevadas em honra da Imaculada Mãe de Deus, obra de alta magnificência e de imensos trabalhos, onde prodígios quotidianos, devidos à sua intercessão, fornecem esplêndidos argumentos para prostrar na confusão a incredulidade moderna.
“Tantos e tão insignes benefícios concedidos por Deus pelas piedosas solicitações de Maria, durante os cinqüenta anos transcorridos, não deveriam nos fazer esperar a salvação num tempo ainda mais curto do que nós acreditávamos?
Da mesma maneira, há como uma lei da Providência divina, a experiência ensina-nos isto, segundo a qual entre os extremos derradeiros do mal e a liberação jamais há muita distância. “O tempo de sua vinda está próximo. Pois o Senhor terá piedade de Jacob, e em Israel terá seu eleito” (Is. XIV, 1).
“É pois com inteira confiança que nós mesmos podemos esperar que dentro em breve exclamemos : “O Senhor quebrou o cetro dos ímpios. A terra está em paz e silêncio, ela se regozija e ela exulta” (Is. XIV, 5 e 7).”
Carta encíclica Ad diem illum, de 2 de fevereiro de 1904: Acta Pii X, vol. 1, p.149.
Pio XII: a malícia dos adversários permitiu que a aparição de Lourdes brilhasse com mais evidência
“Não é de admirar que os nossos predecessores se hajam comprazido em multiplicar os seus favores para com esse santuário. Desde 1860, Pio IX, de santa memória, regozijava-se de que os obstáculos suscitados contra Lourdes pela malícia dos homens houvessem permitido ‘manifestar com mais força e mais evidência a clareza do fato’ (Carta de 4 de setembro de 1869, Ep. lat. an.1869, n. 388, f. 695.).
“E, forte dessa segurança, ele cumula de benefícios espirituais a Igreja recém-educada, e faz coroar a estátua de nossa Senhora de Lourdes.”
Carta Encíclica “Le Pelèrinage de Lourdes”, 2 de julho de 1957.
Pio XI: Lourdes confirmou a proclamação do dogma da Imaculada Conceição
“O que em Roma, pelo seu magistério infalível, o sumo pontífice definia, a Virgem Imaculada Mãe de Deus, a bendita entre as mulheres, quis, ao que parece, confïrmá-lo por sua boca, quando pouco depois se manifestou por uma célebre aparição na gruta de Massabielle”.
“Certamente, a palavra infalível do pontífice romano, intérprete autêntico da verdade revelada, não necessitava de nenhuma confirmação celeste para se impor à fé dos fiéis. Mas com que emoção e com que gratidão o povo cristão e seus pastores não recolheram dos lábios de Bernardete essa resposta vinda do céu: "Eu sou a Imaculada Conceição"!
Decreto De Tuto para a canonização de santa Bernardete, 2 de julho de 1933: AAS 25(1933), p. 377.
Bento XVI em Lourdes:
“Numerosas são as pessoas que o testemunharam: o encontro com o rosto luminoso de Bernadete impressionava os corações e os olhares. Tanto durante as aparições como quando ela as narrava, o seu rosto tornava-se completamente radioso. Bernadete já estava habitada pela luz de Massabielle.
“No entanto, a vida quotidiana da família Soubirous era tecida de miséria e tristeza, de doença e incompreensão, de rejeição e pobreza. Embora não faltando amor e afecto nas relações familiares, era difícil viver no “cachot” (no “cárcere”).
“Contudo, as sombras da terra não impediram de brilhar a luz do céu: «A luz brilha nas trevas...» (Jo 1, 5).”
(Fonte: homilia na procissão das velas, 13.9.08)
Santa Catarina Labouré: Nossa Senhora de Lourdes é a mesma da Medalha Milagrosa
Quando Santa Catarina Labouré soube, em Paris, das aparições de Nossa Senhora em Lourdes, exclamou: “É a mesma!”.
A santa lamentou várias vezes que não se tivesse construído na Rue du Bac o santuário dedicado à Medalha Milagrosa, pedido pela Mãe de Deus:
“Se os superiores tivessem querido, a Santa Virgem teria escolhido nossa capela” para operar os milagres de Lourdes, disse em outra ocasião.
Para Santa Catarina, Nossa Senhora escolheu Lourdes para suprir a falta de interesse das autoridades religiosas de Paris pelo pedido de Nossa Senhora.
Fonte: Pe. René Laurentin, “Vie de Catherine Labouré”, Desclée de Brouwer, Paris, 1980, p. 147-148.
Plinio Corrêa de Oliveira: Lourdes sinaliza que os dias da impiedade estão contados
“Em Lourdes, como estrondosa confirmação do dogma, [Nossa Senhora] fez o que nunca antes se vira: instalou no mundo o milagre, por assim dizer, em série e a título permanente. [...]
“Dir-se-ia que a humanidade inteira sofre violência, que está sendo posta em uma forma que não convém à sua natureza, e que todas as suas fibras sadias se contorcem e resistem.
“Há um anseio imenso por outra coisa, que ainda não se sabe qual é. Mas, enfim ― fato talvez novo desde que começou, no século XV, o declínio da Civilização Cristã ― o mundo inteiro geme nas trevas e na dor, precisamente como o filho pródigo quando chegou ao último da vergonha e da miséria, longe do lar paterno.
“No próprio momento em que a iniqüidade parece triunfar, há algo de frustrado em sua aparente vitória [...].
“Nossa Senhora tem alcançado para nós os mais estupendos milagres. Esta piedade se terá extinguido? Têm fim as misericórdias de uma Mãe, e da melhor das mães?
“Quem ousaria afirmá-lo? Se alguém duvidasse, Lourdes servir-lhe-ia de admirável lição de confiança. Nossa Senhora há de nos socorrer. [...]
“Na realidade Ela já começou a nos socorrer. [...] Os dias do domínio da impiedade estão contados. A definição do dogma da Imaculada Conceição marcou o início de uma sucessão de fatos que conduzirá ao Reinado de Maria”.
(Fonte: Plinio Corrêa de Oliveira, “Primeiro marco do ressurgimento contra-revolucionário”, “Catolicismo”, nº 86, fevereiro de 1958).
Os 70 milagres reconhecidos pela Igreja
70 milagres de Lourdes foram proclamados oficialmente pela Igreja.
Mais de 7.000 curas foram qualificadas de inexplicáveis pela ciência. Os bispos decidirão se as reconhecem canonicamente como milagre.
Eis a lista dos 70. Em 1º lugar o nome e local de residência do miraculado; 2º) a doença curada; 3º) idade do doente e data da cura; 4º) diocese e data do reconhecimento do milagre.
1. Sra. Catherine Latapie, apelidada Chouat, de Loubajac (França). Paralisia havia 18 meses. Por volta de 38 anos, no dia 01-03-1858. Tarbes, 18-01-1862.
2. Sr. Louis Bouriette, de Lourdes (França). Perda da vista havia 20 anos. 54 anos em março de 1858. Tarbes, 18-01-1862.
3. Sra. Blaisette Cazenave, (nascida Soupène), de Lourdes (França). Oftalmia crônica havia 3 anos. Por volta de 50 anos, março de 1858. Tarbes, 18-01-1862.
4. Sr. Henri Busquet, de Nay (França). Adenite com úlcera havia 15 meses. Por volta de 15 anos, em 28-04-1858. Tarbes, 18-01-1862.
5. Sr. Justin Bouhort, de Lourdes (França). Atraso de desenvolvimento e consumição física. 2 anos em 06-07-1858. Tarbes, 18-01-1862.
6. Sra. Madeleine Rizan, de Nay (França). Hemiplegia do lado esquerdo havia 24 anos. 58 anos aproximadamente em 17-10-1858. Tarbes, 18-01-1862.
7. Srta. Marie Moreau, de Tartas (França). Perda da vista com lesões inflamatórias havia 10 meses. 17 anos aproximadamente em 09-11-1858. Tarbes, 18-01-1862.
8. Sr. Pierre de Rudder, de Jabbeke (Bélgica). Fratura exposta da perna esquerda com seudo-artrose. 52 anos em 07-04-1875. Bruges (Bélgica) 25-07-1908.
9. Srta. Joachime Dehant, de Gesves (Bélgica). Ulcera da perna direita com gangrena muito desenvolvida. 29 anos em 13-09-1878. Namur (Bélgica) 25-04-1908.
10. Srta. Elisa Seisson, de Rognonas (França). Hipertrofia do coração com edemas nos membros inferiores. 27 anos em 29-08-1882. Aix-en-Provence 02-07-1912.
11. Irmã Eugenia, (Marie Mabille), de Bernay (França). Abscesso com fístulas, flebite. 28 anos em 21-08-1883. Evreux 30-08-1908.
12. Irmã Julienne, (Aline Bruyère), de La Roque (França). Tuberculose pulmonar. 25 anos em 01-09-1889. Tulle 07-03-1912.
13. Irmã Joséphine-Marie, (Anne Jourdain), de Goincourt (França). Tuberculose pulmonar. 36 anos em 21-08-1890. Beauvais 10-10-1908.
14. Srta. Amélie Chagnon, (Religiosa do Sagrado Coração em 25-09-1894), de Poitiers (França). Osteoartrite tuberculosa no joelho e no pé. 17 anos em 21-08-1891. Tournai (Bélgica) 08-09-1910.
15. Srta. Clémentine Trouvé, (Irmã Agnès-Marie), de Rouille (França). Osteoperiostite do pé direito com flebite. 14 anos em 21-08-1891. Paris 06-06-1908.
16. Srta. Marie Lebranchu, (Sra. Wuiplier), de Paris (França). Tuberculose pulmonar. 35 anos em 20-08-1892. Paris 06-06-1908.
17. Srta. Marie Lemarchand, (Sra. Authier), de Caen (França). Tuberculose pulmonar com úlceras no rosto e na perna. 18 anos em 21-08-1892. Paris 06-06-1908.
18. Srta. Elise Lesage, de Bucquoy (França). Osteoartrite tuberculosa do joelho. 18 anos em 21-08-1892. Arras 04-02-1908.
19. Irmã Maria da Apresentação, (Sylvanie Delporte), de Lille (França). Gastrenterite crônica tuberculosa. 46 anos em 29-08-1892. Cambrai 15-08-1908.
20. Padre Cirette, de Beaumontel (França). Esclerose espinal. 46 anos em 31-08-1893. Evreux 11-02-1907.
21. Srta. Aurélie Huprelle, de Saint-Martin-le-Noeud (França). Tuberculose pulmonar aguda. 26 anos em 21-08-1895. Beauvais 01-05-1908.
22. Srta. Esther Brachmann, de Paris (França). Peritonite tuberculosa. 15 anos em 21-08-1896. Paris 06-06-1908.
23. Srta. Jeanne Tulasne, de Tours (França). Mal de Pott lombar. 20 anos em 08-09-1897. Tours 27-10-1907.
24. Srta. Clémentine Malot, de Gaudechart (França). Tuberculose pulmonar. 25 anos em 21-08-1898. Beauvais 01-11-1908.
25. Sra. Rose François, (nascida Labreuvoies), de Paris (França). Fleimão com fístulas no braço direito e enorme edema. 36 anos em 20-08-1899. Paris 06-06-1908.
26. Padre Salvador, de Rouelle (França). Peritonite tuberculosa. 38 anos em 25-06-1900. Rennes 01-07-1908.
27. Irmã Maximilien, (Religiosa da Esperança) de Marselha (França). Quisto no fígado e flebite na perna esquerda. 43 anos em 20-05-1901. Marselha 05-02-1908.
28. Srta. Marie Savoye, de Cateau-Cambresis (França). Doença mitral reumática descompensada. 24 anos em 20-09-1901. Cambrai 15-08-1908.
29. Sra. Johanna Bézenac, (nascida Dubos), de Saint-Laurent-des-Bâtons (França). Caquexia de origem desconhecida e impetigo. 28 anos em 08-08-1904. Périgueux 02-07-1908.
30. Irmã Saint-Hilaire, (Lucie Jupin), de Peyreleau (França) Tumor abdominal. 39 anos em 20-08-1904. Rodez 10-05-1908.
31. Irmã Sainte-Béatrix, (Rosalie Vildier), d’Evreux (França). Laringobronquite tuberculosa. 42 anos em 31-08-1904. Evreux 25-03-1908.
32. Srta. Marie-Thérèse Noblet, d’Avenay (França). Mal de Pott. 15 anos em 31-08-1905. Reims 11-02-1908.
33. Srta. Cécile Douville de Franssu, de Tournai (Bélgica). Peritonite tuberculosa. 19 anos em 21-09-1905. Versailles 08-12-1909.
34. Srta. Antonia Moulin, de Vienne (França). Fistula no fêmur direito e artrite no joelho. 30 anos em 10-08-1907. Grenoble 06-11-1910.
35. Srta. Marie Borel, de Mende (França). Seis fístulas nas regiões lombar e abdominal. 27 anos em 21/22-08-1907. Mende 04-06-1911.
36. Srta. Virginie Haudebourg, de Lons-le-Saulnier Cistite tuberculosa e nefrite. 22 anos em 17-05-1908. Saint-Claude 25-11-1912. (França).
37. Sra. Marie Biré, (nascida Lucas), de Sainte-Gemme-la-Plaine (França). Cegueira de origem cerebral e atrofia papilar bilateral. 41 anos em 05-08-1908. Luçon 30-07-1910.
38. Srta. Aimée Allope, de Vern (França). Numerosos abscessos tuberculosos, quatro dos quais com fístula. 37 anos em 28-05-1909. Angers 05-08-1910.
39. Srta. Juliette Orion, de Saint-Hilaire-de- Voust (França). Tuberculose pulmonar e da laringe. 24 anos em 22-07-1910. Luçon 18-10-1913.
40. Sra. Marie Fabre, de Montredon (França). Enterite, dispepsia e prolapso uterino. 32 anos em 26-09-1911. Cahors 08-09-1912.
41. Srta. Henriette Bressolles, de Nice (França). Mal de Pott, paraplégica. 28 anos aproximadamente em 03-07-1924. Nice 04-06-1957.
42. Srta. Brosse Lydia, de Saint-Raphaël (França). Fistulas tuberculosas múltiplas. 41 anos em 11-10-1930. Coutances 05-08-1958.
43. Irmã Marie-Marguerite, (Françoise Capitaine), de Rennes (França). Abscesso do rim esquerdo com edema e crises cardíacas. 64 anos em 22-01-1937. Rennes 20-05-1946.
44. Srta. Louise Jamain, (Sra. Maître), de Paris (França). Tuberculose pulmonar, intestinal e peritoneal. 22 anos em 01-04-1937. Paris 14-12-1951.
45. Sr. Francis Pascal, de Beaucaire (França). Cegueira e paralise dos membros inferiores. 3 anos 10 mois em 31-08-1938. Aix-en-Provence 31-05-1949.
46. Srta. Gabrielle Clauzel, d’Oran (Algérie). Espondite reumatica. 49 anos em 15-08-1943. Oran (Algeria) 18-03-1948.
47. Srta. Yvonne Fournier, de Limoges (França). Síndrome de Leriche. 22 anos em 19-08-1945. Paris 14-11-1959.
48. Sra. Rose Martin, (nascida Perona), de Nice (França). Câncer no colo do útero. 46 anos em 03-07-1947. Nice 17-03-1958.
49. Sra. Jeanne Gestas, (nascida Pelin), de Bègles (França). Perturbações dispépticas com acidentes pós-operatórios. 50 anos em 22-08-1947. Bordeaux 13-07-1952.
50. Srta. Marie-Thérèse Canin, de Marseille (França). Mal de Pott e peritonite tuberculosa. 37 anos em 09-10-1947. Marselha 06-06-1952.
51. Srta. Maddalena Carini, de San Remo (Itália). Peritonite tuberculose, tuberculose pleural, pulmonar e óssea com artrite coronária. 31 anos em 15-08-1948. Milão (Itália) 02-06-1960.
52. Srta. Jeanne Frétel, de Rennes (França). Péritonite tuberculosa. 34 anos em 08-10-1948. Rennes 20-11-1950.
53. Srta. Théa Angele, (Irmã Maria-Mercedes), de Tettnang (Alemanha). Esclerose em placas havia seis anos. 20 anos em 20-05-1950. Tarbes-Lourdes 28-06-1961.
54. Sr. Evasio Ganora, de Casale (Itália). Doença de Hodgkin. 37 anos em 02-06-1950. Casale (Itália) 31-05-1955.
55. Srta. Edeltraud Fulda, (Sra. Haidinger), de Viena (Áustria). Doença de Addison. 34 anos em 12-08-1950. Viena (Áustria) 18-05-1955.
56. Sr. Paul Pellegrin, de Toulon (França). Fístula pós-operatória de um abscesso do fígado. 52 anos em 03-10-1950. Fréjus-Toulon 08-12-1953.
57. Irmão Léo Schwager, de Friburgo (Suíça). Esclerose em placas havia cinco anos. 28 anos em 30-04-1952. Genebra (Lausanne) Friburgo (Suíça). 18-12-1960.
58. Sra. Alice Couteault, (nascida Gourdon), de Bouille-Loretz (França). Esclerose em placas havia três anos. 34 anos em 15-05-1952. Poitiers 16-07-1956.
59. Srta. Marie Bigot, de La Richardais (França). Cegueira, surdez e hemiplegia. 31 anos em 08-10-1953 e 32 anos em 10-10-1954. Rennes 15-08-1956.
60. Sra. Ginette Nouvel, (nascida Fabre), de Carmaux (França). Doença de Budd-Chiari. 26 anos em 21-09-1954. Albi 31-05-1963.
61. Srta. Elisa Aloi, (Sra. Varacalli), de Patti (Itália). Tuberculose osteoarticular com fístulas múltiplas. 27 anos em 05-06-1958. Messina (Itália) 26-05-1965.
62. Srta. Juliette Tamburini, de Marselha (França). Osteoperiostite femoral com fístula havia 10 anos. 22 anos em 17-07-1959. Marselha 11-05-1965.
63. Sr. Vittorio Micheli, de Scurelle (Itália). Sarcoma do quadril. 23 anos em 01-06-1963. Trento 26-05-1976.
64. Sr. Serge Perrin, de Lion d’Angers (França). Hemiplegia direita com lesões oculares, perturbações circulatórias. 41 anos em 01-05-1970. Angers 17-06-1978.
65. Srta. Delizia Cirolli, (Sra. Costa), de Paternò (Itália). Sarcoma de Ewing no joelho esquerdo. 12 anos em 24-12-1976. Catania (Itália) 28-06-1989.
66. Sr. Jean-Pierre Bély, de La Couronne (França). Esclerose em placas. 51 anos em 09-10-1987. Angoulême 9-02-1999.
67. Srta. Anna Santaniello, Salerno (Itália) Descompensação cardíaca resultante de reumatismo articular agudo. 41 anos em 19-08-1952. Salerno (Itália) 21-09-2005 .
68. Soror Luigina Traverso, Casale Monferrato (Itália). Paralisia da perna esquerda. 31 anos em 23-07-1965. Casale Monferrato (Itália) 11-10-2012.
69. Sra. Danila Castelli, Pavia (Itália). Hipertensão arterial grave com tumores. 43 anos em 04-05-1989. Pavia (Itália) 20-06-2013.
70. Irmã Bernadette Moriau, Beauvais (França). Síndrome da cauda equina. 79 anos em 11-07-2008. Beauvais (França) 11-02-2018.
São Pio X: Lourdes excede em glória todo outro santuário mariano
“A glória única do santuário de Lourdes reside no fato de nele serem os povos atraídos de toda parte, por Maria, à adoração de Cristo Jesus no augusto sacramento; de sorte que aquele santuário, ao mesmo tempo centro de culto mariano e trono do mistério eucarístico, excede em glória, ao que parece, todos os outros no orbe católico”.
Breve de 25 de abril de 1911: Arch. Brev. Ap., Pius X, an.1911, Div. Lib. IX, pars I, f. 337.
Pio XII: Lourdes e a medalha milagrosa: duas devoções contra-revolucionárias
“Devia, no entanto, o século XIX, após a tormenta revolucionária, ser por muitos títulos o século das predileções marianas. Para só citarmos um fato, quem é que não conhece hoje em dia a "medalha milagrosa"?
“Revelada, no próprio coração da capital francesa, a uma humilde filha de São Vicente de Paulo que tivemos a alegria de inscrever no catálogo dos santos, essa medalha cunhada com a efígie de "Maria concebida sem pecado" espalhou por todos os lugares os seus prodígios espirituais e materiais.
“E, alguns anos mais tarde, de 11 de fevereiro a 16 de julho de 1858, à bem-aventurada virgem Maria aprazia, por um favor novo, manifestar-se na terra dos Pirineus a uma menina piedosa e pura, saída de uma família cristã, trabalhadora na sua pobreza.
“Ela vem a Bernardete, dizíamos nós outrora, fá-la a sua confidente, a colaboradora, o instrumento da sua ternura maternal e da misericordiosa onipotência de seu Filho, para restaurar o mundo em Cristo por uma nova e incomparável efusão da redenção”.
Carta Encíclica “Le Pelèrinage de Lourdes”, 2 de julho de 1957.
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A respeito de Nossa Senhora de Lourdes, na biografia de Mons. Francis Trochu “Santa Bernadette Soubirous, a Vidente de Lourdes” (Ed. Herder, Barcelona, 1958, 2ª ed.), tiramos alguns dados que falam da devoção de Santa Bernadette a Nossa Senhora:
[Para Santa Bernadette] A devoção à Santíssima Virgem tinha que ser particularmente terna e particularmente filial.
Maria, seu ideal vivo, ocupava em seu coração um lugar muito próximo a Nosso Senhor, declarou sua enfermeira, Soror Marta (...).
Tinha que ouvi-la quando recitava a Ave-Maria! Que acento de piedade, especialmente quando pronunciava as palavras “pobres pecadores”.
Quando dizia “Minha Madre Celestial”, não podia dizer mais.
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A festa de Santa Bernadette Soubirous é comemorada 18 de fevereiro, na França.
Alhures se comemora em 16 de abril, data de sua partida ao Céu. É o caso do Brasil.
Santa Bernadette não deixou transparecer senão muito pouca coisa da ardente devoção que ela teve a Nossa Senhora.
Ela não procurou fornecer qualquer dado, reflexão, enriquecimento da mariologia, nem algum sistema de devoção novo em relação a Nossa Senhora.
Pelo contrário, via-se que ela era muito devota, mas de tudo quanto dizia sobre Nossa Senhora não resultava nada de muito especial para a devoção à Mãe de Deus.
Nesse sentido, Santa Bernadette teve uma devoção muito parecida com a da irmã Lúcia, vidente de Fátima.
Sua missão foi de revelar ao mundo as aparições de Lourdes.
Ela prestigiou essas aparições tornando-se freira na Congregação das Irmãs da Caridade de Nevers e santa canonizada pela Igreja.
Embora a Igreja não mande crer nas aparições de Lourdes por serem de caráter privado, e em matéria de fato sobrenaturais nós somos obrigados a acreditar somente na Revelação contida nos Livros Sagrados interpretados pelo Magistério da Igreja, não é ousado dizer que roça pela heresia quem conteste as aparições de Lourdes.
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Passou mais um 11 de fevereiro, comemoração festiva da primeira aparição de Nossa Senhora a Santa Bernadette em Lourdes.
Em todo o mundo, em grandes catedrais, em incontáveis igrejas, e numa quantidade insondável de capelas, uma multidão de almas foi a apresentar sua veneração e também suas chagas físicas e morais para pedir uma cura.
Uma cura que pode demorar na sua materialidade, mas da qual todos tem uma antecipação na suavidade especial com que Nossa Senhora afaga nossas almas.
O povo entra, o povo sai, a noite chega e a igreja fecha guardando a gruta quando está em seu interior.
Uma coisa não acaba, não para, no inverno e no verão, dia após dia, ano após ano, século após século: lá em Lourdes, no chão que Nossa Senhora mandou a Santa Bernadette raspar com as mãos, a fonte milagrosa não cessa de brotar.
É como Nossa Senhora, de cuja alma a graça divina nunca para de jorrar num manancial milagroso que faz bem a quem quer beber, tocar, se lavar, fazer o sinal da Cruz.
Nossa Senhora é a fonte onde emana toda graça divina criada pelo seu Divino Filho. Ela é a dispensadora incessante, universal, sempre à disposição, sempre propícia a nosso pedido de auxílio.
Voltamos aos nossos afazeres com um refrigério especial, um afago que tranquiliza, que dá a força e o ânimo que falta em toda parte.
Porque é inegável que o mundo navega em mares agitados onde triunfa a perda da esperança.
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Em 1858, a partir de 11 de fevereiro até 16 de julho, Nossa Senhora apareceu dezoito vezes, em Lourdes, a uma filha do povo, Bernadette Soubirous, declarando ser a Imaculada Conceição.
É a grande festa que a Igreja comemora cada 11 de fevereiro em todos os cantos da Terra.
A partir daquelas aparições, tiveram início os milagres.
A grande maravilha de Lourdes começou então a brilhar aos olhos de todo o mundo, até nossos dias, e continuará brilhando até o fim do mundo.
É um brilho singular que não acontece na matéria, mas é uma luz de esperança e consolação que se acende no fundo de cada alma, especialmente das mais angustiadas.
E tudo começou a bem dizer, com um ato de coragem sobrenatural de um Papa tal vez até agora não suficientemente louvado: o Beato Pio IX.
Enfrentando as ondas da impureza liberal e do laicismo igualitário definiu o dogma da Imaculada Conceição e despertou em grande parte dos fiéis um entusiasmo imenso.
Empolgou ver um Vigário de Jesus Cristo erguer-se na plenitude e na majestade de seu poder, para proclamar um dogma em pleno século XIX, num desafio admiravelmente sobranceiro e arrojado contra o ceticismo triunfante que corroía as entranhas da civilização ocidental preparando o caos atual.
Acresce que esse dogma era marial e anti-igualitário pondo Nossa Senhora acima de todas as criaturas.
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Imaginemos uma família riquíssima que tem tudo para viver bem.
Mora na vivenda mais agradável que pode haver, tem iate, tem avião, tem digitais, tem facilidades de passar férias fabulosas.
O trabalho é leve, não dá preocupação porque a fortuna é próspera.
Os membros da família tratam muito bem da saúde, de maneira que todos têm uma saúde florescente, tudo corre muito bem.
Mas se não há fé essa família degringola.
A união desaparece entre os esposos, os filhos não querem bem aos pais, os irmãos não se estimam entre si, nascem as queixas, as reivindicações, e a família se desarticula.
Imaginemos uma família pobre como a de Santa Bernadette Soubirous. Seus pais ficaram paupérrimos.
A família toda morava numa cela de prisão abandonada.
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Passada a tempestade dos primeiros dias marcadas pelos inquéritos civis e policiais, Santa Bernadette passou uma prova difícil, mas muito diferente: os inquéritos de eclesiásticos.
Fiéis de todas as condições arrumaram a gruta, abriram caminhos e montaram uma escadaria que descia até ela.
Instalaram uma bacia com torneiras para recolher a água da fonte e mesas para pôr as velas, canalizaram o canal e o rio.
Os albergues ficaram cheios e foi preciso construir mais.
Os milagres sucediam-se uns aos outros. Doações e ex-votos acumulavam-se na gruta e o delegado de polícia andava de olho aberto para inculpar Bernadette de falcatrua.
Procissões improvisadas, orações e cânticos eram continuas diante de Massabielle.
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Em 8 de dezembro de 1854 rodeado o bem-aventurado Papa Pio IX se levantou para definir o dogma da Imaculada Conceição no esplendor da basílica de São Pedro.
Nesse momento o Santo Padre sobre quem teria descido um discreto mas perceptível raio de luz sobrenatural proclamou com voz solene e cadenciada:
”41. ... depois de implorarmos com gemidos o Espírito consolador.
“Por sua inspiração, em honra da santa e indivisível Trindade,
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Santa Catarina Labouré, no dia 21 de abril de 1830, transpôs os umbrais do noviciado das Filhas da Caridade, na Rue du Bac, em Paris.
Ela chegou, sem sabé-lo, conduzida pela mão de São Vicente de Paula.
Primeira aparição: Nossa Senhora mostra que o mundo caminha para um desastre
Na noite anterior ao dia da festa de São Vicente, 19 de julho, Catarina ouviu uma voz que a acordava. Assim contou ela:
“Enfim, às onze e meia da noite, ouvi que me chamavam pelo nome: ‘Minha irmã! Minha irmã!’ Acordando, corro a cortina e vejo um menino de quatro a cinco anos vestido de branco que me diz: ‘Vinde à Capela; a Santíssima Virgem vos espera’.
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O crescente ateísmo e imoralidade contra os quais Nossa Senhora veio em Fátima alertar os homens negam que Nosso Senhor Jesus Cristo tivesse existido, como a Igreja Católica sempre nos ensinou.
Também negam que os fatos narrados no Novo Testamento tenham sido, exatamente, como estão narrados no Evangelho.
Por exemplo, muitos sustentam que Cristo foi uma espécie de mito, uma fantasia muito bonita, um caso literariamente elaborado pelas comunidades de base dos primeiros séculos. Segundo esses, não está nada demonstrado.
Ora, meio inesperadamente um fotógrafo tirou uma foto do Santo Sudário de Turim. E no negativo apareceu o rosto de Nosso Senhor Jesus Cristo.
E com uma cara que ninguém tem dúvida nenhuma de que é o Cristo da Igreja, o Cristo do Evangelho, fotografado.
Como é que se pode achar que não existiu?
Barrie Schwortz é uma das maiores autoridades mundiais sobre o Santo Sudário. Técnico em fotografia, ele fez o primeiro exame em profundidade dessa preciosa relíquia em 1978, junto com a equipe do famoso Shroud of Turin Research Project (STRUP).
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Uma imagem de Nossa Senhora Aparecida foi a única peça que resistiu ao incêndio destrutor de uma oficina mecânica na noite de segunda-feira 4 de novembro (2019), em Santa Cruz do Rio Pardo (SP), a 340 km de São Paulo, informou G1 da Globo.
Para Marco Roberto Pellegatti, 58, dono da oficina, o fato de a estatueta sair ilesa das chamas reforça sua fé em um milagre.
Ele lembra que até um extintor de incêndio próximo à imagem acabou derretido com o calor.
Havia também um botijão de gás que, apesar do fogo intenso, não explodiu. “Seria uma tragédia bem maior, a explosão do botijão faria vítimas no quarteirão”, afirma.
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Santa Bernadette ingressou no convento Saint-Gildard, pertencente à Congregação das Irmãs da Caridade de Nevers, onde faleceu com a idade de 35 anos. Seu corpo incorrupto encontra-se ali exposto numa urna e capela especial.
Embora sua vida no convento tenha sido curta, ela deixou muitas lembranças.
Aquele convento era o noviciado das Irmãs da Caridade de Nevers. Após completarem sua formação, as religiosas novas eram encaminhadas a alguma das diversas casas da Ordem.
A distribuição pelos conventos da França era feita no próprio momento da profissão religiosa.
A superiora combinava previamente com o bispo o melhor destino para as freiras.
Na cerimônia, cada uma delas se apresentava ao arcebispo, e este lhe perguntava:
– “Vossa Caridade, para o que é que é boa?” – expressão francesa para dizer o que é que sabe fazer melhor.
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A irmã Luigina Traverso, religiosa salesiana, nasceu em 1934.
Em julho de 1965 ela se encontrava “gravemente doente” e só ficava de maca, não andava e fora operada diversas vezes sem sucesso.
“Pouco antes de viajar para Lourdes, contou ela, eu fui fazer um check-up que deu: ‘Paciente em condições gerais graves, pálida, hipotensa, com cicatriz cirúrgica fresca e seca... rigidez e contração do trato lumbosacral da coluna. Mobilidade reduzida dos pés em virtude de paralise dos músculos tibiais anteriores... Hipoeficiencia do sural e do tibial posterior’”.
A Irmã Luigina peregrinou a Lourdes e tomou banho nas piscinas do santuário, como Nossa Senhora pediu a santa Bernadette.
Em 23 de julho, na Bênção dos Doentes, enquanto o sacerdote passava com a hóstia consagrada na procissão eucarística, ela sentiu um “forte calor em seu corpo e o desejo de se levantar”.
A freira passou a se sentir melhor, voltou a movimentar o pé, e a dor desaparecia.
Ele foi levada de volta ao seu quarto e, na presença do chefe da peregrinação, Dr. Danillo Cebrelli, e do bispo Dom Lorenzo Ferrarazzo, recebeu uma ordem explícita: “Irmã Luigina, se a senhora quiser receber a bênção, deve se levantar e ajoelhar-se para rezar”.
A irmã deixou imediatamente a cama e se ajoelhou.
“Ela sentiu – explicou o Dr. de Franciscis – uma intensa sensação de calor e de bem-estar, se sentiu curada. Ela não ousou falar isso às assistentes que a acompanhavam.
“Voltando a seu quarto, ela chamou ao capelão de sua peregrinação e lhe pediu uma bênção pois ela achava que podia mover o pé.
Sor Luigina auxiliando doentes em Lourdes
“O sacerdote que a conhecia bem, intuiu a coisa e enquanto sorria lhe ordenou sair da cama. Que só então ele daria a bênção.
“Soror Luigina então saiu do leito para se por de joelhos diante do padre”.
Em 27 de julho de 1965 – portanto quatro dias após a cura miraculosa – o professor Claudio Rinaldi registrou “boas condições gerais [...] articulações inferiores totalmente móveis com igual força e simetria [...] sensibilidade normal”.
Desde aquela data, a Irmã Luigina nunca voltou a ter qualquer tipo de manifestação da doença.
Em julho de 2010, muitos anos após a abertura do processo médico de análise, durante a peregrinação da associação Oftal, da Itália, o caso da Irmã Luigina Traverso foi julgado pelo “Bureau Medical”.
Este votou por unanimidade pelo reconhecimento da “cura completa e permanente”.
Quase meio século depois, a Irmã Luigina puxa carrinhos de doentes em Lourdes.
Alberto Busto, presidente diocesano da associação Oftal, que organiza muitas romarias a Lourdes, agradeceu também “o olhar amoroso de Maria pela cura extraordinária de Ganora Evasio, acontecida em 2 de junho de 1950 e solenemente reconhecida pela Igreja como milagre em 1955”.
A religiosa ainda passou por três exigentes juntas no Bureau de constatações médicas de Lourdes (anos 1966, 1984 e 2010) e por novos exames médicos para verificar e provar a cura da religiosa.
Em 19 de novembro de 2011, em Paris, o Comité Médico Internacional de Lourdes (CMIL) confirmou o “caráter inexplicável da cura posto o estado atual dos conhecimentos da ciência”.
O bispo de Lourdes transmitiu então ao bispo de Casale Monferrato o julgamento final dos médicos do CMIL
Dom Alceste Catella, bispo de Casale-Monferrato, Itália, reconheceu oficialmente o milagre operado na pessoa da Irmã Luigina Traverso, informou o diário “La Croix”.
Desta forma passou a ser o 68º milagre reconhecido oficialmente pela Igreja.
“Eu julgo e declaro que a cura de Soror Luigina Traverso, acontecida em Lourdes no dia 23 de julho de 1965, é milagrosa e deve ser atribuída à intercessão da Bem-aventurada Virgem Maria, Imaculada Mãe de Deus e nossa Mãe, e que esta ocorrência vem a ajudar a fé do povo cristão”, diz o prelado em seu documento.
Nos mesmos dias, em 12 de outubro de 2012, o bispo diocesano de Lourdes D. Nicolas Brouwet, acompanhado pelo Reitor dos Santuários, Pe. Horacio Brito e pelo médico Dr. Alessandro de Franciscis, responsável permanente do Bureau de constatações médicas dos Santuários de Lourdes, deram uma conferência de imprensa.
A religiosa com seu bispo
O bispo de Lourdes explicou que a proclamação do milagre é atribuição exclusiva do bispo em cuja diocese reside o miraculado.
Ele não somente deve ponderar as opiniões dos médicos, mas os frutos espirituais da cura inexplicável pela ciência.
Só depois que emite seu julgamento com a autoridade que o Direito Canônico lhe confere. E, neste caso a conclusão foi positiva.
O Dr. Alessandro de Franciscis explicou o caso médico da Irmã Luigina Traverso: ciática lombar esquerda paralisante, hérnia de disco, pé paralisado, diversas intervenções cirúrgicas na coluna vertebral sem resultado.
Soror Luigina foi a 68º miraculada de Lourdes.
Com esse reconhecimento até agora houve sete milagres a italianos em Lourdes reconhecidos pelos respectivos bispos diocesanos.
Desde que em 1858, Nossa Senhora apareceu em Lourdes vem fazendo milagres sem cessar. Ininterruptamente e em quantidades incontáveis há mais de 160 anos!
O ateísmo deblaterou e a Igreja criou o Departamento Médico de Lourdes para avaliar os numerosos casos de curas milagrosas relatados.
Tal departamento engaja médicos e cientistas que após sucessivos e muito exigentes processos declaram se a cura considerada milagrosa é explicável pela ciência ou não.
A imensa maioria dos beneficiados com as curas não possui todo o histórico médico ou não tem recursos para tocar adiante as exigências de exames, retornos, etc.e não completa os processos.
Também não são consideradas as doenças nervosas, problemas espirituais resolvidos, ou que não foram objetos de exames.
Ainda assim, até hoje, a ciência constatou por esses processos mais de sete mil curas medicamente inexplicáveis, na gruta ou de quem usou sua água em lugares distantes e fontes diversas ligadas a uma imagem de Lourdes.
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Lourdes, sobre tudo nas primeiras décadas após as aparições, foi alvo de sucessivas tentativas de desclassificar o milagre, a Santa Bernadette e à sua crescente devoção.
Mas todas elas, fracassaram uma a uma.
Depois dos maus cientistas e literatos laicistas, começou a zombaria do modernismo católico — heresia condenada pelo Papa São Pio X — antecessor direto do progressismo atual.
O Pe. Alfred Loisy, professor do Instituto Católico de Paris, comparava as curas de Lourdes com as que — segundo ele — “aconteciam outrora nos templos de Esculápio”, deus pagão da medicina.
Loisy morreu excomungado em 1940. Seu infame intento de desprestigiar Lourdes não teve maior sucesso que a dos céticos Ernesto Renan e Anatole France.
Houve, porém, ofensivas mais sutis. Em 1894, o habilidoso romancista e político socialista Émile Zola deu a lume a sua novela Lourdes, fortemente sentimental, inverídica e anti-católica.
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As aparições de Lourdes se inserem numa série de aparições de Nossa Senhora no século XIX, que culminam com Fátima e a afirmação do Reinado de Maria.
A aparição de Lourdes, portanto, está num pontilhado de aparições que, nas noites extremas de nossos dias, são como que uma clarinada anunciando que o Reino de Maria virá.
Em cada uma dessas aparições, está presente a ideia da mediação universal das graças e do Reinado de Maria.
Mas isso em Lourdes se pode dizer debaixo de um título especial.
Nosso Senhor poderia ter dado essa fecundidade estupenda de milagres a um santuário d’Ele.
Na França, por exemplo, há um santuário magnífico consagrando uma devoção estupenda a Ele, que é o Santuário de Paray-le-Monial, onde o Sagrado Coração de Jesus fez suas revelações a Santa Margarida Maria Alacoque.
Ele poderia perfeitamente fazer com que esses milagres se dessem lá.
Poderia fazer dar em todos os santuários consagrados a Ele.
Mas não é verdade. Ele quis que a maior fonte de milagres que houve na História da Igreja e do mundo, fosse num santuário consagrado a Nossa Senhora.
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“Santíssima Virgem de Lourdes, que a ninguém desamparas nem desprezas, olhai-me com olhos de piedade.
“Alcançai-me de teu Filho o perdão de meus pecados para que com devoto afeto celebre tua Santa e Imaculada Conceição, em tua milagrosa imagem de Lourdes.
“Que eu receba depois o presente da bem-aventurança do mesmo Jesus de quem sois Mãe. Amém.”
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Alguém poderá dizer:
“Tudo isso é muito bonito, mas eu não mereço que as minhas orações sejam ouvidas por Nossa Senhora de Lourdes... se eu penso que tive pecados na vida passada...
“Emendei-me, quer dizer, mais ou menos... não tenho certeza... terei feito bastante penitência para merecer ser ouvido?
“Se eu olho para mim mesmo penso: ‘como é que posso obter um milagre ou uma graça dessas de Nossa Senhora de Lourdes?’
“Então, para que pedir?”
Primeiro lugar, o milagre é uma obra de misericórdia da bondade divina, obtida para a gente por meio de Nossa Senhora.
Capela do convento de Nevers onde pode se venera o corpo de Santa Bernadette. Luis Dufaur Escritor, jornalista, conferencista de ...
Sinos da Basílica de Lourdes
Todos os sinos da Basílica
Ave-Maria de Lourdes
INSCREVA-SE
O milagre da conversão do emir islâmico de Lourdes
Em 778, Carlos Magno, o invencível Imperador cristão, com seus francos cercou a fortaleza de Lourdes e tentou conquistá-la pela fome. Ela estava nas mãos de Mirad, um emir muçulmano. O rochedo era virtualmente inconquistável, salvo pela fome.
Quando a cidadela ia cair aconteceu um estranho prodígio: uma águia trouxe um peixe fresco no bico. O astuto emir enviou o peixe a Carlos Magno para fazer crer que a fortaleza tinha viveres para resistir por muito tempo...
O santo bispo de Puy percebeu a cilada do demônio. E decidiu subir ele próprio ao rochedo para falar com o indômito e desafiante líder do Islã...